Anticolonialismo

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Nota(s) de âmbito

  • documentos de ou sobre organizações e associações anti-coloniais no acervo do AHS. Inclui MNA e movimentos de apoio ao MNA, em Portugal e pelo mundo (2013, ip)

Nota(s) da fonte

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    • Centro de Documentação do Museu do Aljube tem secção temática "Luta Anticolonial" https://fundos.museudoaljube.pt/pesquisa.aspx?ns=1102000&&lang=PO&&museu=5&&c=lutaAntiColonial&IPR=5122

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    Anticolonialismo

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      Cabral, Amílcar.
      PT/AHS-ICS/AMC · Pessoa singular · 1924-1973

      Amílcar Lopes Cabral (Bafatá, Guiné Portuguesa, actual Guiné-Bissau, 12 de setembro de 1924 — Conacri, 20 de janeiro de 1973) foi um político, agrónomo e teórico marxista da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Fundador do PAIGC.

      cadernos necessarios
      Pessoa coletiva · Junho 1969 - Março 1970

      Cadernos necessarios era uma publicação socialista revolucionária que apresentava artigos críticos ao Estado Novo, sobre assuntos como colonialismo, o movimento estudantil, habitação e eleições. Também era critico da oposição do regime, tendo como seu objetivo autodescrito a apresentação dos textos dos vários autores da esquerda, sem a crença numa única verdade.

      Os números 1 ao 5, e o número extra "Textos" foram republicados em 1975 pela editora Afrontamento, edição que se encontra esgotada (https://www.edicoesafrontamento.pt/products/cadernos-necessarios-1969-1970)

      Centro de Estudos Angolanos
      PT/AHS-ICS/CEAngolanos · Pessoa coletiva · 1964 -

      Publicou, com base em Argel, pelo menos 6 números deste boletim, entre 1964 e 1966.

      Città Futura
      Pessoa coletiva

      Publicação mensal.

      Committee for Freedom in Mozambique, Angola and Guine
      PT/AHS-ICS/CFMAG · Pessoa coletiva · 1968 - 1975

      " O Comité Britânico para a Liberdade em Moçambique foi criado em 1968 a pedido da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que tinha lançado uma luta armada de libertação nacional contra o domínio colonial português em 1964. Um ano mais tarde, o Comité alargou-se a Angola e à Guiné-Bissau, onde também se travava uma luta armada, passando a designar-se por Comité para a Liberdade em Moçambique, Angola e Guiné (CFMAG). O CFMAG funcionava como um grupo de pressão de campanha, com o objetivo de criar um apoio político alargado à FRELIMO, ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e ao Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC). Trabalhou com todos os partidos políticos, com os movimentos operário e estudantil, com as igrejas, com as ONG e com muitos outros. Mantinha relações estreitas com o Movimento Anti-Apartheid e incentivava uma perspetiva regional para o futuro da África Austral. Organizou visitas de representantes dos movimentos de libertação e várias campanhas específicas de ajuda política e material, que culminaram na campanha "Fim da Aliança" de 1972/3. Após o golpe de 25 de abril de 1974 em Portugal e as subsequentes negociações entre o novo governo português e os movimentos de libertação, foi reconhecido o direito das colónias à independência total e imediata. O CFMAG organizou uma festa de vitória na Câmara Municipal de St Pancras, em 25 de junho de 1975, dia da Independência de Moçambique, e encerrou as suas actividades, com os objectivos alcançados.
      Durante a fase seguinte, foi criado o Centro de Informação de Moçambique, Angola e Guiné [Mozambique, Angola & Guine Information Centre] (MAGIC), com o apoio dos governos independentes, para desenvolver um trabalho de educação e informação. O trabalho de solidariedade política continuou através, primeiro, do Comité de Solidariedade com Angola e, depois, do Comité Moçambique-Angola, com especial ênfase no apoio ao MPLA durante a sua segunda guerra de libertação contra o exército sul-africano."

      Esquerda Socialista (Jornal)
      Pessoa coletiva · 1974/09/12 - 1975/07/16

      Esquerda Socialista: Orgão do Movimento de Esquerda Socialista era o jornal semanal do Movimento de Esquerda Socialista com 39 edições numerados (n.º0-38) e um especial sobre o golpe de 11 de Março 1975, saídos entre 1974/09/12 e 1975/07/16, quando foi substituído pelo jornal Poder Popular (nova série), cujo primeiro número saiu em 23 de Julho de 1975. Havia um plano de remodelação do jornal para revista periódica, mas isso nunca aconteceu.

      A primeira redação provisória localizava-se na Rua Garrett 80-4 Lisboa, mais tarde a redação mudou para a rua Rodrigues Sampaio 79, r/c Lisboa. O jornal era composto e impresso pela Renascença Gráfica, S.A.R.L.,
      O primeiro diretor interino foi César Oliveira (nº0 (?) - nº6 (?)) seguido pelo Rogério de Jesus (nº7- nº10) e Augusto Mateus (nº11-38)

      O número 12 (1975-01-14) foi erradamente impresso com n.º11 no cabeçalho. O número 20 (1975-03-18) foi erradamente impresso com n.º18 no cabeçalho.

      FPLN - Frente Patriótica de Libertação Nacional
      PT-AHS-ICS-FPLN · Pessoa coletiva · 1962 - 1974

      Movimento unitário da oposição ao Estado Novo - que incluía a Junta Central de Acção Patriótica e as Juntas de Acção Patriótica (JAP’s) - criado a 28 de Dezembro de 1962 na Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas realizada em Roma. Nesta conferência estiveram presentes Álvaro Cunhal, António Lopes Cardoso, Fernando Piteira Santos, Francisco Ramos da Costa, Manuel Sertório, Manuel Tito de Morais e Mário Ruivo. Fora o corolário de um processo decorrente das eleições presidenciais de 1958 e que pretendia criar um amplo movimento unitário que reeditasse o que havia sido o Movimento de Unidade Democrática. Inicialmente a FPLN é dirigida por uma junta composta por Álvaro Cunhal (ou outros elementos do PCP), Tito de Morais da Resistência Republicana Socialista (RRS), Rui Cabeçadas do Movimento de Acção Revolucionária (MAR), Piteira Santos e Manuel Sertório. Embora ausente a maior parte do tempo em Praga, por doença, Humberto Delgado era o presidente.
      A direcção da FPLN, chamada inicialmente de Comissão Delegada, fixa-se na recém-independente Argélia e aí funcionará até ao 25 de Abril de 1974. A vida da FPLN em Argel é tumultuosa, marcada por inúmeros conflitos, nomeadamente em torno de questões como a prioridade a atribuir à questão colonial, a adopção de novos métodos de luta contra a ditadura, nomeadamente a luta armada, ou o dissídio sino-soviético, padecendo de fracturas internas que espelhavam as novas e velhas tensões da oposição anti-salazarista e as questões que determinavam o debate político da década de 60.
      Em Junho de 1964 Humberto Delgado chega a Argel para assumir a presidência da FPLN, num clima de forte crispação, com graves diferendos pessoais a misturarem-se com a radicalização das posições políticas. Em Outubro tem lugar a III Conferência da FPLN em Argel e a ruptura entre Humberto Delgado e Álvaro Cunhal, decorrente também da referida questão da luta armada, torna-se inevitável, levando o general a romper com a Frente Popular de Libertação Nacional e a criar a Frente Portuguesa de Libertação Nacional apostada na acção armada mas sem expressão real.
      Ao longo da década de 60 a Frente Popular de Libertação Nacional conhece alterações, deixando de contar com o MAR e a RRS, ao mesmo tempo que se firma a hegemonia do PCP até ao momento em que este partido é expulso da Junta Revolucionária Portuguesa (JRP), o órgão máximo da FPLN, forjando-se então o ascendente das Brigadas Revolucionárias.
      Na actividade da FPLN teve particular importância a Rádio Voz da Liberdade, mais tarde denominada Rádio Voz da Revolução.

      Grupo Anticolonialismo
      Pessoa coletiva

      Morada do grupo Anticolonialismo: 3l,Basset Road Londres W.lO.

      Laranjo, José.
      PT AHS-ICS JL · Pessoa singular · 1944-

      Nasceu em Lisboa em 1944. Na sequência da sua participação no Movimento Estudantil, esteve preso de 27 de Abril a 2 de Maio de 1964. Estudou cinema. Fundou a Comissão Pró-Associação dos Estudantes Portugueses na Grã-Bretanha (Portuguese Students Support Committee), a qual manteve actividade regular até 1974 em favor dos estudantes presos em Portugal. O grupo procurava ainda sensibilizar a opinião pública inglesa para a situação política portuguesa, em particular entre estudantes britânicos, agindo em conjunto com outras organizações anti-colonialistas e anti-racistas. Segundo o testemunho de Álvaro de Miranda, a sua casa em Bromley, a Sul de Londres, transformara-se no "centro de actividade antifascista de Londres". O grupo também participou em acções como a do combate contra a invasão soviética da Checoslováquia e a Guerra do Vietname, entre muitas outras. Teve ainda actividade considerável em prol da defesa da comunidade de emigrantes (económicos) portugueses.

      Movement for Colonial Freedom/Liberation
      GB - MCF · Pessoa coletiva · 1954 -

      "Liberation' was the name chosen in 1970 by the former Movement for Colonial Freedom (MCF). The change of name indicated its belief that although its primary and most obvious mission, the political freeing of colonial peoples, had been very largely achieved, there remained a new agenda on which to focus".

      Movimento: Boletim Informativo Das Forças Armadas
      Pessoa coletiva · 1974/09/09 - 1975/08/14

      [quinzenal] Boletim Informativo do Movimento das Forças Armadas, dirigido pela Comissão Coordenadora do Programa do MFA. Foram publicados ao todo 25 números, entre 1 de setembro de 1974 e 14 de agosto de 1975, que tinham por objetivo divulgar a situação económica, social, política e militar vivida em Portugal, após o 25 de Abril de 1974. A edição do boletim era da responsabilidade da 5ª Divisão do Estado Maior General das Forças Armadas, e a sua distribuição estava a cargo do jornal O Século.
      -http://casacomum.org/cc/arquivos?set=e_3147