Crise académica (1907)

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  • Fundo de Pinto Quartin reune documentos dele sobre a sua experiência, rascunho e publicado; e vários exemplares de imprensa gerada em apoio do movimento. 2024-08, ip

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          Carta de Pinto Quartin, dirigida a Dr Bissaya Barreto
          PT/AHS-ICS/PQ-CP-022-2 · Item · 22-12-1954
          Parte de Espólio Pinto Quartin

          cópia de carta de Pinto Quartim, Lisboa, 22 de Dezembro de 1954 (que inclui o texto elo postal de 1907 referindo-se provavelmente aos acontecimentos associados à greve estudantil de 1907; ver artigo de Pinto Quartim em Ver e Crer n9 45, Janeiro de 1949 , reproduzido no n2, Dezembro de 1982, deste Boletim (BEO).

          "PARTICULAR
          Lisboa, 22 de Deze-mbro de 1954
          Dr. Bissaya Barreto:
          Agradeço os "subsídios para a História ... " que teve a gentileza de me enviar e que li com interesse apreciando nessa sua defesa a franqueza e o desassombro que caracterizavam o signatário do postal que abaixo reproduzo, datado de 6 dE Abril de 1907 - o que confirma que o que o berço dá a tumba o leva.
          Para o Iustrissimo e Excelentissimo Senhor
          António Pinto Quartim
          R. Magdalena, 163,19
          Lisboa
          Um grande abraço de muita amizade e solidariedade.
          Seremos vencedores por que a união faz a força.
          Abraça-te o teu amigo sincero e dedicado
          F. Bissaya Barreto Rosa
          Castanheira Pera
          Com o apreço e simpatia que este postal aviva e com a saudade da nossa mocidade que este postal recorda, subscrevo-me muito reconhecido, seu
          V~. At~ e Grato
          [P.Q.]

          Nova Silva / Carlos Gonçalves
          PT/AHS-ICS/PQ-J-271 · Item · 10-04-1907
          Parte de Espólio Pinto Quartin

          Revista ilustrada sob a direcção de Leonardo Coimbra, Jaime Cortesão e Álvaro Pinto

          A revista Nova Silva deu expressão à tendência libertária e anticlerical do grupo de jovens estudantes republicanos e livre-pensadores que esteve na origem da Renascença Portuguesa. Nova Silva adoptou como lema libertas. Livre de preconceitos, apartidária e independente de escolas e programas, procurou encontrar na liberdade o fundamento do bem e da justiça humanas. O mensário acompanhou a crise académica e incitou à greve geral académica de 1907. Com o mesmo empenho anunciou e divulgou os preparativos para a formação de uma escola livre em Coimbra, que não chegou a concretizar-se, mas que já prenunciava os projectos de educação popular, tão caros ao futuro movimento da Renascença.

          Revista ilustrada (Fevereiro-Abril de 1907), sediada no Porto, apenas publicou cinco números. Teve como fundadores e directores Jaime Cortesão, Álvaro Pinto, Leonardo Coimbra e Cláudio Basto. Este último abandonou a direcção no final do n.º 3, afirmando ter-se desvinculado daquela responsabilidade no n.º 2. Com Cláudio Basto saiu também o editor, Amadeu da Assunção, ambos futuros médicos. O editor a partir do n.º 3, Carlos Gonçalves, era um publicista republicano que continuou nos anos seguintes a participar em projectos editoriais, quer com Jaime Cortesão quer com Álvaro Pinto. A paginação a duas colunas manteve-se ao longo da publicação, assim como o recurso a ilustrações e a desenhos. Nas duas primeiras edições, o sumário dos artigos surgiu na capa e a contracapa foi ocupada por publicidade. Nos últimos três números, a revista deixou de inserir publicidade e o sumário passou para a segunda página. A capa alterou-se no n.º 3, passando a apresentar cabeçalho com a imagem forte, a vermelho e preto, de um proletário que quebrara as algemas e se apresentava portador do fogo. Nos n.ºs 1 e 2, as gravuras foram realizadas na Litografia Portuguesa e, nas edições restantes, na Oficina de Gravura Cristiano & Nunes. A produção tipográfica manteve-se na Imprensa Civilização, na Rua Passos Manuel, 215, e a sede da direcção e redacção também se conservou inalterada, na Rua de Santa Catarina, 438.
          Adelaide Machado

          Coimbra, Leonardo José.