Cinema e Movimento Estudantil no Acervo do AHS, texto de divulgação.
Ponte, InêsDivulgação sobre o Álbum do Real Padroado da Huíla, produção da tipografia da Missão criada por missionários da Congregação do Espírito Santo em 1892, Angola.
Ponte, InêsDivulgação sobre o Movimento estudantil e fundos acolhidos no AHS com documentação sobre este tema.
Ponte, InêsDivulgação sobre os Cadernos da Gorongosa, conjunto de documentação produzida pela RENAMO e apreendida em 1985 pelo Governo da FRELIMO. Encontram-se disponíveis num fundo acolhido pelo AHS com acesso digital integral desde 2021 - mais de 1.100 imagens em 16 conjuntos.
Ponte, InêsExposição "Estudantes de Abril"; Átrio do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, org. jornal Diferencial.
Texto de apresentação:
"Para celebrar os 50 anos do 25 de abril, o Diferencial apresenta a exposição “Estudantes de Abril”, que contará a história do movimento estudantil, desde o século XIX até ao século XXI, com grande enfoque na luta durante o Estado Novo. A inauguração dar-se-á no dia 4 de abril, pelas 17h00, num local a anunciar ainda. A exposição terá lugar no átrio do Pavilhão de Civil, durante todo o mês de abril."
Exposição "Da Resistência à Liberdade”; Palacete do Morgado da Casa da Cova/Condes de Sampayo, em Alhos Vedro; organizada pelo Departamento de Cultura, Património e História Local da Câmara Municipal da Moita.
Texto de apresentação:
"(…) Pretende-se abranger uma linha temporal desde a ditadura ao pós-abril, dando destaque aos acontecimentos e ação no concelho da Moita.
Parte desta exposição conta, ainda, a partilha emocionada de testemunhos de figuras do nosso concelho que viveram antes e depois da ditadura. Adriano Encarnação, Ana Tomás, António Chora, Daniel Justo, Dores Nascimento, Guilhermina Dias, Luís Chula, Marcolino Fernandes e o Padre Fernando Belo partilharam com a equipa da Câmara Municipal vivência únicas que estarão nesta exposição".
Cedência de digitalização da primeira página do Luta Popular para a exposição de longa duração do Museu Nacional da Resistência e Liberdade, Peniche.
Exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 22 de maio de 2024 a 30 de Setembro de 2024; Curadoria: Inês Ponte, Annarita Gori, João Pedro Santos, AHS/ICS-ULisboa
"Através de um conjunto de autocolantes que fazem parte do acervo do Arquivo de História Social do ICS-ULisboa, esta exposição evoca os valores fundamentais de Abril: a Paz, o Pão, a Habitação, a Saúde e a Educação, como expressa a canção “Liberdade” escrita por Sérgio Godinho, há 50 anos. Quantos destes valores parecem hoje estar ainda por cumprir? Em jeito de balanço sobre os desafios que ainda se colocam aos valores de Abril, a exposição dialoga também com recursos visuais contemporâneos. Apropriando-nos dos autocolantes, na época um meio de divulgação comum, esta exposição sobre a intemporalidade dos valores de Abril é também uma forma de celebrarmos a expressão popular.
“A Paz, o Pão, Habitação…”: valores de abril em autocolantes tem por base a coleção de autocolantes provenientes de António Costa Pinto, investigador do ICS-ULisboa".
série de 5 autocolantes impressos para a Exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 22 de maio de 2024 a 30 de Setembro de 2024; Curadoria: Inês Ponte, Annarita Gori, João Pedro Santos, AHS/ICS-ULisboa
Com carimbo do AHS, e data de 2024
Congresso A Imprensa de Exílio(S): catalogação colectiva
O AHS juntou-se ao Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP) na Comissão Organizadora do seu 1º Congresso Internacional em Coimbra sobre A Imprensa de Exílio(s), previsto para 10 e 11 de outubro de 2024. Através do GIEIPC-IP temos nos últimos meses trabalhado
conjuntamente com o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e com a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, para levantar documentação periódica de imprensa em exílio nos três arquivos. Para além desse levantamento, o AHS está a consolidar no seu catálogo digital o assunto Imprensa em Exílio. Visite o site dedicado ao Congresso para ficar a par do programa.
Reúne materiais gerados pela Exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 22 de maio de 2024 a 30 de Setembro de 2024; Curadoria: Inês Ponte, Annarita Gori, João Pedro Santos, AHS/ICS-ULisboa
"Através de autocolantes que fazem parte do acervo do Arquivo de História Social do ICS-ULisboa, esta exposição evoca os valores fundamentais de Abril: a Paz, o Pão, a Habitação, a Saúde e a Educação, como expressa a canção “Liberdade” escrita por Sérgio Godinho, há 50 anos. Quantos destes valores parecem hoje estar ainda por cumprir? Em jeito de balanço sobre os desafios que ainda se colocam aos valores de Abril, a exposição dialoga também com recursos visuais contemporâneos. Apropriando-nos dos autocolantes, na época um meio de divulgação comum, esta exposição sobre a intemporalidade dos valores de Abril é também uma forma de celebrarmos a expressão popular.
“A Paz, o Pão, Habitação…”: valores de abril em autocolantes tem por base a coleção de autocolantes proveniente de António Costa Pinto, investigador do ICS-ULisboa".
publicação mensal iniciada em março de 2023, com Ano I, nº1. No nº 3 tomou a regularidade bimestral; no nº 7 trimestral.
A partir do nº6, tem textos por investigadores convidados.
Fundos ou Documentos abordados:
Espólio Pinto Quartin e Deolinda Lopes Vieira
Espólio José Laranjo: PAIGC actualités
Álbum do Real Padroado da Huíla
Espólio António Costa Pinto: movimento estudantil liceal
Cadernos da Gorongosa (Renamo, Moçambique)
Coleção Fotográfica de Luciano Leal (guerra colonial)
texto de divulgação do acervo do AHS, sobre o fundo Cadernos da Gorongosa, destacando o Caderno 14, por Joana Bénard da Costa, revisão de Rita Almeida de Carvalho.
Joana Bénard da CostaRegisto de estudos estudando ou citando fontes salvaguardadas no AHS, com fins científicos ou culturais, várias editoras, incluindo a Imprensa das Ciências Sociais do ICS-ULisboa.
Roque R. The colonial ethnological line: Timor and the racial geography of the Malay Archipelago. Journal of Southeast Asian Studies. 2018;49(3):387-409. doi:10.1017/S0022463418000322
Artigo publicado depois como capítulo em monografia editada por Ricardo Roque e Warwick Anderson, Imagined Racial Laboratories: Colonial and National Racialisations in Southeast Asia, pela Brill 2023.
This article examines the connected histories of racial science and colonial geography in Island Southeast Asia. By focusing on the island of Timor, it explores colonial boundaries as modes of arranging racial classifications, and racial typologies as forms of articulating political geography. Portuguese physical anthropologist António Mendes Correia’s work on the ethnology of East Timor is examined as expressive of these productive connections. Correia’s classificatory work ingeniously blended political geography and racial taxonomy. Between 1916 and 1945, mainly based on data from the Portuguese enclave of Oecussi and Ambeno, he claimed a distinct Malayan racial type for the whole colony of ‘Portuguese Timor’. Over the years he developed an anthropogeographical theory that simultaneously aimed to reclassify East Timor and to revise the racial cartography of the Malay Archipelago, including Wallace’s famous ethnological line.
Aires Oliveira, Pedro. "Decolonization in Portuguese Africa." Oxford Research Encyclopedia of African History. 24 May. 2017; https://oxfordre.com/africanhistory/view/10.1093/acrefore/9780190277734.001.0001/acrefore-9780190277734-e-41
The dissolution of Portugal’s African empire took place in the mid-1970s, a decade after the dismantling of similar imperial formations across Europe. Contrary to other European metropoles, Portuguese rulers were unwilling to meet the demands for self-determination in their dependencies, and thus mobilized considerable resources for a long, drawn-out conflict in Angola, Guinea, and Mozambique from 1961 to 1974. Several factors can explain Lisbon’s refusal to come to terms with the “winds of change” that had swept Africa since the late 1950s, from the belief of its decision-makers that Portugal lacked the means to conduct a successful “exit strategy” (akin to the “neocolonial” approach followed by the British, the French, or the Belgians), to the dictatorial nature of Salazar’s “New State,” which prevented a free and open debate on the costs of upholding an empire against the anti-colonial consensus that had prevailed in the United Nations since the early 1960s.
Taking advantage of its Cold War alliances (as well as secret pacts with Rhodesia and South Africa), Portugal was long able to accommodate the armed insurgencies that erupted in three of its colonies, thereby containing external pressures to decolonize. Through an approach that combined classic “divide and rule” tactics, schemes for population control, and developmental efforts, Portugal’s African empire was able to soldier on for longer than many observers expected. But this uncompromising stance came with a price: the armed forces’ dissatisfaction with a stalemate that had no end in sight. In April 1974, a military coup d’etat put an end to five decades of authoritarianism in the metropole and cleared the way for transfer of power arrangements in the five lusophone African territories. The outcome, though, would be an extremely disorderly transition, in which the political inexperience of the new elites in Lisbon, the die-hard attitude of groups of white settlers, the divisions among the African nationalists, and the meddling of foreign powers all played critical roles.
Registo de empréstimo de documentação original para a exposição Viva a República, 1910-2010: exposição temporária, organizada pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
Coordenação científica de Luis Farinha.
O catálogo da exposição reproduz 2 documentos salvaguardados pelo AHS:
"Ao Povo: guerra à guerra" (p. 53)
(PT-AHS-ICS-PQ-P-035)
"Manifesto aos trabalhadores conscientes" (p. 76)
(PT-AHS-ICS-PQ-P-122)
Publicações de naturezas várias (boletins, estudos, catálogos, notas informativas, newsletters, mensários) produzidas pelo AHS ao longo da sua existência (f. 1979) para divulgar o seu acervo e atividades conexas.
Arquivo de História SocialEste número do mensário debruça-se sobre o espólio de António Pinto Quartin, fundo decisivo para a criação do Arquivo Histórico das Classes Trabalhadoras em 1979.
Conta com contributos de Goretti Mattias com o texto "Breve apontamento sobre o Boletim de Estudos Operários (1982-1985)" e de José Nuno Matos, do ICNOVA (Universidade Nova de Lisboa), com o texto "A Imprensa Operária na I República: O Avante!: diário operário da tarde (1919)".
Inclui também a escolha do arquivista por João Pedro Santos com o texto "Senhor Presidente do Conselho: Cartas de opositores a Salazar".
Introduz uma novidade no catálogo, disponíveis para consulta presencial, com marcação prévia: o espólio de Luís Henrique Silva, que complementa o de Alfredo Henrique Silva, seu pai, nas redes de solidariedade cristã, num tempo longo.
Destaque ainda para a exposição a Paz, o Pão, a Habitação, com base em autocolantes do fundo de António Costa Pinto, celebrando os 50 anos de abril, no átrio do ICS-ULisboa (até setembro de 2024).
O sindicalismo português entre 1933 e 1974:orientações políticas e estratégicas do Partido Comunista Português para a luta sindical
Lopes, Maria Filomena Rocha
Tese de doutoramento, História (História Contemporânea), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012
http://hdl.handle.net/10451/7351
O Sindicalismo português, na transição da Ditadura Militar para a plena institucionalização do Estado Novo, caracteriza-se por duas vertentes essenciais: a busca pela reorganização do tecido sindical, destruído por medidas governamentais de repressão e pela ilegalização das principais organizações sindicais, e por uma ampla discussão em torno de opções de carácter ideológico, orientadores da acção sindical. Esta transição provocará a ruptura nas organizações sindicais, colocando à margem da lei as suas principais estruturas, com recurso a métodos coercivos e punitivos, implacavelmente aplicados pela PVDE, sobre estas organizações e os seus principais dirigentes. A legislação laboral de 1933 rompe com o sindicalismo livre impondo sindicatos únicos de feição nacionalista, colaboracionistas, servis em relação aos interesses económicos nacionais e sustentados por uma negação dos princípios do internacionalismo, da pluralidade, da solidariedade e da liberdade de acção sindical que tinham caracterizado o sindicalismo português. O Estado Novo destrói, com recurso a acções de extrema violência, a liberdade sindical e o que restava de sindicalismo livre de cariz operário, diabolizando estas organizações, bem como os dirigentes e as ideologias que os sustentavam. Esta ruptura na evolução do movimento sindical português leva-nos ao lado negro da luta sindical, a clandestinidade. O PCP clandestino organiza a luta impondo aos seus dirigentes e militantes um código de silêncio conspirativo. A luta sindical coloca em risco, militantes e dirigentes sindicais comunistas pelas consequências que advêm da luta. A prisão, os interrogatórios, a perda de direitos, a deportação e quantas vezes a morte em vida são o preço a pagar pela luta sindical. A clandestinidade marca a existência destes dirigentes. A aparente abertura do regime após a II Grande Guerra e a convocação de eleições permitiu a formação de organizações de oposição como o MUD e o MUDJ. No entanto a realidade demonstrou a burla com que Salazar pretendia mascarar o regime. As condições impostas a dirigentes e militantes comunistas são de tal forma rigorosas que muitos abandonam o país para só regressarem após a revolução de 25 de Abril de 1974.