Bulletin d´information edité par la Comission d'Information et Propagande du Comité Central du PAIGC:
n.ºs. 6 (jun 1969), 7, 8, 9, 10,
13 (jan 1970), 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 (jan 1971), 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34 (Out 1971), 35, 36, 37 (jan 1972), 38,
48, 49 (jan 1973), 50.
Noutros arquivos encontrou-se registo da versão francesa deste boletim até janeiro de 1974.
Edição inglesa pelo Information Center do Liberation Support Movement, Richmond, Canada:
nº30-33 (June-september 1971)
Publicações de naturezas várias (boletins, estudos, catálogos, notas informativas, newsletters, mensários) produzidas pelo AHS ao longo da sua existência (f. 1979) para divulgar o seu acervo e atividades conexas.
Arquivo de História SocialTese apresentada ao Congresso Feminista e de Educação promovido pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas em 1924.
Conselho Nacional das Mulheres PortuguesasReúne materiais gerados pela Exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 22 de maio de 2024 a 30 de Setembro de 2024; Curadoria: Inês Ponte, Annarita Gori, João Pedro Santos, AHS/ICS-ULisboa
"Através de autocolantes que fazem parte do acervo do Arquivo de História Social do ICS-ULisboa, esta exposição evoca os valores fundamentais de Abril: a Paz, o Pão, a Habitação, a Saúde e a Educação, como expressa a canção “Liberdade” escrita por Sérgio Godinho, há 50 anos. Quantos destes valores parecem hoje estar ainda por cumprir? Em jeito de balanço sobre os desafios que ainda se colocam aos valores de Abril, a exposição dialoga também com recursos visuais contemporâneos. Apropriando-nos dos autocolantes, na época um meio de divulgação comum, esta exposição sobre a intemporalidade dos valores de Abril é também uma forma de celebrarmos a expressão popular.
“A Paz, o Pão, Habitação…”: valores de abril em autocolantes tem por base a coleção de autocolantes proveniente de António Costa Pinto, investigador do ICS-ULisboa".
Álbum com 50 fotografias a preto e branco, impressas em três tamanhos; dirigido a Fernando D’Almeida Pedroso “em testemunho de gratidão” pela Missão do Real Padroado da Huilla; missão católica espiritana estabelecida na região da Huíla, em Angola, em finais do século XIX, durante o período do colonialismo português em África.
Missão do Real Padroado da HuílaTrabalho apresentado ao 1º Congreso Americano del Niño, Buenos Aires, 1916
Luisi, Paulina.Exposição "Amilcar Cabral," Palácio Baldaya, org. pelo IHC. Documento: da série JL-MNA-73: PAIGC actualités, nº 35. Foi digitalizado externamente e seguiu para exposição. Comissão Comemorativa dos 50 anos 25 de Abril
"A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.
“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.
No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.
A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.
A iniciativa tem curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins, consultoria de Alfredo Caldeira; Arquitetura de Ricardo Santos e Miguel Fevereiro; e Grafismo de Vera Tavares. Conta, enquanto parceiros, com a Junta de Freguesia de Benfica, a Fundação Amílcar Cabral, o Laboratório Associado IN2PAST, a Associação TCHIWEKA de Documentação, e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso."
Boletim publicado pela comissão da F.P.L.N em Liége.
Contém: nº1, Abril 1971.
António Costa Pinto doou ao AHS uma vasta colecção de imprensa e de propaganda partidária dos anos sessenta aos anos setenta do século XX.
Trata-se de documentação que coleccionou quando militava na Extrema Esquerda.
Diz respeito aos movimentos estudantis (Comissões Estudantis de Unidade Revolucionária, Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa, Comissão Pró-Associação dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa), às organizações de extrema-esquerda (CARP, CCR (ML), CMLP, FUR, MRPP, ORPC (ML), PCP (R), PCP-ML, União Comunista (ML), UDP, UCRL) e às organizações revolucionárias do Exército (Servir o Povo – Órgão de Opinião e Informação de Militares Anti-Fascistas; Trincheiras de Abril – Revista dos Militares Patriotas e Democratas; Soldado e Marinheiro Vermelho – Jornal Revolucionário de soldados e Marinheiros). Desta colecção fazem ainda parte as actas manuscritas da Delegação do Liceu Pedro Nunes no MAEESL e alguma documentação da Sub-Delegação de Mértola da Mocidade Portuguesa (boletins de inscrição, relação dos filiados inscritos e correspondência expedida e recebida).
Conjunto de 44 números avulsos de 11 publicações com carácter periódico, publicados entre 1960 e 1975, abrangendo o período pré independência de Angola, e 2 números de uma publicação activa em maio e junho de 1975.
A maioria das publicações da coleção foram produzidas pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA): Boletim de Informação (1960); Vitória ou Morte (1962-1973); Boletim do Militante (1964-1965); Leopardo (1968-1969); Angola in Arms (1971); A Vitória é certa! (1972-1974); Vitória Certa (1975) e Organização da Mulher Angolana - Quartely Issue (1973). A coleção é ainda composta por exemplares das seguintes publicações: Angola Cultura e Revolução (1964), Bulletin d'lnformation Pour la Cooperation à une Encyclopedie Africaine (1965), Angola - Órgão da Liga Nacional Africana (1974) e O Angolense - Semanário Independente Defensor da Unidade Angolana (1975).
A coleção contém publicações em português, francês e inglês.
Associação Tchiweka de DocumentaçãoConjunto de cadernos com mensagens, comunicados e relatórios trocados entre alguns sectores da Resistencial Nacional de Moçambique (RENAMO) entre 1983 e 1985, durante a guerra de 16 anos (1977-1992), conflicto civil que opôs este movimento e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), apreendidos na Gorongosa, Sofala, Moçambique.
A 28 de Agosto de 1985, o quartel-geral do grupo guerrilheiro “anti-marxista” moçambicano (Resistência Nacional de Moçambique, Renamo) foi invadido pelas forças governamentais do Zimbabué e de Moçambique. A Renamo conseguiu evacuar a base mas perdeu parte dos seus arquivos, incluindo o que mais tarde ficou conhecido como os Cadernos da Gorongosa. Os serviços de segurança do governo moçambicano foram rápidos a estudá-los para provar que apesar dos Acordos de Nkomati (1984), a África do Sul continuava a apoiar a rebelião moçambicana. [Cahen, 2021]
Renamo - Resistência Nacional de MoçambiqueFotografias de Angola por Luciano Leal, soldado de transmissões, mobilizado para comissão de serviço pelo Exército Português entre 1969 e 1971, na guerra colonial. Das quase cinco centenas de provas, metade foram por si organizadas em 2 álbuns, com temáticas distintas (um álbum composto por retratos de Leal em cenários e circunstâncias diversas, captadas por camaradas seus; outro contendo registos visuais do quotidiano militar, de aquartelamentos, de paisagens e animais selvagens, de operações militares e de jovens “nativas”, todos da sua autoria); a outra metade, são fotografias avulso. Muitas fotografias, avulsas e nos álbuns, têm legendas manuscritas pelo próprio.
Leal, LucianoA maioria da documentação está relacionada com o Movimento Estudantil.
Existe ainda documentação, datada de 1961 a 1976, que espelha a atividade política de José Laranjo e diz respeito às seguintes organizações políticas:
ARA, Acção Revolucionária Armada; Comissão Coordenadora dos Trabalhadores Portugueses em Inglaterra;
CMLP/PCP (m-l) - Comité Marxista-Leninista Português/-Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista);
CPLAI - Comité Português de Luta Anti-imperialista;
FAP - Frente de Acção Popular;
LUAR - Liga de União e de Acção Revolucionária;
Movimentos Nacionalistas Africanos;
MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado;
OCMLP - O Grito do Povo/O Comunista/Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa;
PCP - Partido Comunista Português.
Memórias da Guerra Civil de Espanha.
Bôto, Manuel António.Da esquerda para a direita, primeiro plano: Maria Leonarda Costa, Isaura Seixas, Tetralda de Lemos (advogada), Maria do Céu Branquinho, Sara Beirão (escritora, presidente eleita entre 1935 e 1942), Rosa Pereira || Segundo plano: Maria O’Neil (escritora), Angélica Porto (vice-presidente rotativa), Beatriz Magalhães (professora), Adelaide Cabette (médica, presidente entre 1914 e 1935) ||| Terceiro Plano: Fábia Ochoa (professora), Maria da Luz Santos, Zoé Pereira, Mariana Silva (professora), Elina Guimarães (advogada, vice-presidente rotativa), Deolinda Lopes Vieira (professora), Maria Luísa Amaro, Cipriana Nogueira e Fernanda Pimentel.
Fotografia do estúdio Furtado & Reis, Lisboa.
Conselho Nacional das Mulheres PortuguesasA documentação reunida segue de perto a trajectória biográfica de Deolinda Lopes Vieira: professora primária na Escola-Oficina n. 1 ( de influência anarquista e libertária) e no ensino oficial, dedicou-se à educação de crianças do ensino primário e infantil, colaborando em revistas pedagógicas; militante feminista, participou na organização de várias associações, entre elas o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, desde a sua fundação em 1914 até à extinção em 1946; e na maçonaria feminina – Loja Humanidade do Direito Humano – desde a sua fundação em 1923. Alguma da documentação foi identificada como tendo pertencido a Adolfo Lima (1874-1943), figura destacada do grupo de pedagogos anarquistas portugueses da primeira metade do século XX, com quem a família Quartim privou de perto. Outra é dirigida ou pertenceu a António Pinto Quartim, nomeadamente correspondência ou documentos pessoais, como por exemplo a carteira profissional de jornalista. Sempre que tal acontece remete-se a consulta para o Espólio Pinto Quartim, já à guarda do AHS desde 1979.
Vieira, Deolinda Lopes.Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888-1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.
Exposição "Estudantes de Abril"; Átrio do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, org. jornal Diferencial.
Texto de apresentação:
"Para celebrar os 50 anos do 25 de abril, o Diferencial apresenta a exposição “Estudantes de Abril”, que contará a história do movimento estudantil, desde o século XIX até ao século XXI, com grande enfoque na luta durante o Estado Novo. A inauguração dar-se-á no dia 4 de abril, pelas 17h00, num local a anunciar ainda. A exposição terá lugar no átrio do Pavilhão de Civil, durante todo o mês de abril."
Tese apresentada ao 2º Congresso Nacional Abolicionista, em 1929.
Cabete, Adelaide.