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PT/AHS-ICS/DIV-02C-2011-09 · Item · 2011
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Figueiredo, Cláudia Alexandra Gonçalves
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa

Este trabalho é uma monografia do Teatro Livre, uma sociedade teatral que funcionou em Lisboa entre 1902 e 1908. Formado por um colectivo de intelectuais libertários, socialistas e republicanos próximos do movimento operário, o Teatro Livre foi uma tentativa de educação das massas e de transformação da ordem social pelo teatro. Elaborada no âmbito da História da Cultura Contemporânea, esta dissertação pretende compreender a natureza e o significado político deste projecto estético. Para tal, recorreu-se não apenas à leitura de algumas das peças encenadas mas também às fontes empíricas que nos permitiram integrar esta experiência cultural numa escala nacional e internacional mais alargada.

PT/AHS-ICS/DIV-02B-1986-03 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Artesãos e Operários: Indústria, Capitalismo e Classe Operária em Portugal (1870-1934)
Maria Filomena Mónica
Editado pelo ICS-ULisboa

Livro de importância decisiva na evolução dos estudos histórico-sociológicos sobre a classe operária em Portugal, aqui considerada no período de 1870 a 1934. Recusando abordar a classe operária como uma totalidade homogénea, a autora procura antes apreender e delinear a sua diversidade essencial e as complexas circunstâncias que explicam essa diversidade. Merecedora de relevo é a tentativa feita para avaliar as condições de vida do operariado, não só materiais, mas também culturais, problema amplamente debatido noutros países, mas muito pouco estudado entre nós. E aqui, de novo, tem de referir-se o esforço constante para fugir a fáceis generalizações, apontando as enormes distâncias e diferenças que separavam, uns dos outros, diversos sectores da classe operária.

Boletim de Estudos Operários
PT/AHS-ICS/DIV-01BEO · Série · 1982-1986
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Numa democracia recente, foram 9 números, 2 por ano, com apanhados de literatura sobre uma área de estudos emergente à época em Portugal, o operariado, e de noticias sobre arquivos nacionais e internacionais focados nessa dimensão. Tem pontualmente informações sobre coleções e doadores do então Arquivo das Classes Trabalhadoras, atual Arquivo de História Social. Tiragem: 250 exemplares. A partir do número 7 de 1985 Maria Filomena Mónica passa a directora da revista

Colecção Manuel Villaverde Cabral
PT/AHS-ICS/MVC · Fundo · 1967-1970

Agrega documentação sobre a extrema-esquerda, no contexto português e no contexto italiano do século XX, doada nos anos 1980, incluindo também documentação de projectos que coordenou, como o European Social Survey (2002-3), e a cerca de 2 dezenas de encontros científicos até 2012.

Cabral, Manuel Villaverde.
Congresso Nacional Operário.
PT/AHS-ICS/CO-DOC-082 · Item · 1914
Parte de Colecção César Oliveira

Congresso realizado em Tomar nos dias 28 de Fevereiro, 1, 2 e 3 de Março de 1914.
Contém: projecto de regulamento; relatório e conclusões sobre a organização geral do operariado (relator, Mário Nogueira) e relatório e bases sobre a organização do Instituto de Trabalho Nacional (relator, César Nogueira).

Congresso Nacional Operário
Courrières
PT/AHS-ICS/PQ-J-042/M008 · Item · 1906-05
Parte de Espólio Pinto Quartin

Número de homenagem do proletariado português à memória dos mineiros franceses que pereceram na catástrofe de Courrières em 10 de Março de 1906; publicado por alvitre e deliberação da Comissão Executiva da Delegacia Associativa.

Espólio Pinto Quartin
PT/AHS-ICS/PQ · Fundo · 1883-1970

Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888-1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.

Quartin, António Tomás Pinto.
Manifesto ao proletariado português.
PT/AHS-ICS/PQ-P-017 · Item · 1917-1919
Parte de Espólio Pinto Quartin

Manifesto dirigido ao proletariado português pelo Soviete de Propaganda Social. O texto apresenta os objetivos revolucionários desta organização e enquadra uma possível revolução em Portugal no processo iniciado pela Revolução Russa.

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2012-10 · Item · 2012
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Gomes, S. P. A. R. (2012). O esperantismo em Portugal (1892 a 1972): origens, afirmação e repressão [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/5177

O surgimento e afirmação do esperantismo em Portugal é o tema desta dissertação, tendo-se delimitado o estudo ao período temporal entre 1892, ano da primeira publicação sobre a língua Esperanto em Portugal, e 1972, ano em que o Estado Novo permitiu a refundação da Associação Portuguesa de Esperanto. Organizado inicialmente nos centros urbanos de Lisboa e Porto, os primeiros cultores do Esperanto tinham origem numa pequena burguesia progressista, orientados por interesses comerciais, cosmopolitas e pacifistas. A partir do período da 1.ª Guerra Mundial o esperantismo estende-se ao operariado, que em grande medida o cultiva de forma politizada, o que trará a partir da década de 1930 uma resposta repressiva por parte da ditadura. Desta data até 1972 o esperantismo viverá décadas de ambígua e intermitente implantação, ora com liberdade e autonomia, ora com proibições e perseguições. A investigação pretendeu abranger duas dimensões. Primeiro, perceber em que medida o esperantismo português se compara com o movimento internacional, de génese europeia e por isso modelado pelas complexidades da história do século XX. Depois, sendo uma investigação enquadrada na área da Museologia procedeu-se, em paralelo com a reconstituição histórica, a um recenseamento de objectos passível de apresentar expositivamente o percurso do esperantismo português no período em análise.

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2021-12 · Item · 2021
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Carvalho, J. L. C. D. de (2021). O Movimento Operário na Monarquia Constitucional: do debate público à mobilização política (1865-1877) [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/23353

Esta dissertação analisa o movimento operário português entre o 1º Congresso Social (1865) e o 1º Congresso dos Operários Socialistas de Portugal (1877). Para o período coberto é possível constatar a importância do movimento operário na sociedade e as ruturas e continuidades entre congressos pioneiros da responsabilidade do movimento operário, mas, totalmente distintos na sua génese e objetivos. A expansão e transformação do movimento operário, com a implosão do "Centro Promotor dos Melhoramentos das Classes Laboriosas", o aparecimento de um novo modelo de associativismo, da "Associação Internacional dos Trabalhadores" e, mais tarde, o "Partido Socialista", resulta num processo histórico que é constantemente acompanhado por um crescente debate público. Não é menosprezada a dinâmica entre o socialismo e um outro movimento político ascendente que se pretende fora do sistema, o "Partido Republicano". Pretendemos integrar o movimento operário português num horizonte mais amplo da vida política e social do país, expor um quadro de relações entre o universo político do liberalismo, o das práticas operárias e o das elites culturais despertas para a "questão social". Assim, a investigação coloca o pressuposto de que o movimento operário existe numa constante, heterógena e multifacetada dinâmica na esfera pública que com ele se articula e o alimenta, estabelecendo sempre entre esses dois polos poderosas ligações.