Existências: Ano I, Nº 2, Nº 4, Nº 7, Nº 12 (1919), Ano I, Nº 14, Nº 22, Nº 23, Supl. ao Nº 51 (1920)
Federação Maximalista PortuguesaEncadernados (O volume I contém um índice remissivo.)
Volume I: n.º1(1923-12-03) - n°52 (1924-11-24)
Volume II: n°53(2024-12-01) - n°105 (1925-11-30)
Avulsos:
n°1 (1923-12-03)
n° 31 (1924-06-30) (apenas paginas 3,4,5,6)
Propriedade da Confederação Geral do Trabalho; Ed. Carlos Maria Coelho. Lisboa
CGT - Confederação Geral do TrabalhoTranscrição:
Camarada José d'Almeida
Agora que, com a ultima relação enviada ontem, a que se seguira a relativa a Teatro e Literatura, dou por cumprida a promessa que fiz de O auxiliar - auxilio que consistia em enviar-lhe as espécies bibliográficas que possuo — venho responder às várias perguntas de suas cartas. Antes porem quero pedir-lhe desculpa e da forma atabalhoada como me desempenhei da tarefa, devido o à desarrumação do meu arquivo e livraria como ainda ao tempo de que precisei para ler, visto que, tratando-se não de uma bibliografia social mas especificamente anarquista, muitas vezes tive necessidade de ler ou de reler certos livros, jornais, revistas, manifestos e folhetos. Vamos agora às suas perguntas. — Apesar de considerar Tolstoi um anarquista, nenhuma das suas obras devera em meu entender ser incluída numa bibliografia anarquista, porque nenhuma delas e de doutrina.
O mesmo penso das obras de Adolfo Lima . O seu trabalho propriamente anarquista encontra-se espalhado em jornais e revistas com o pseudónimo de João Branco. Os seus livros são sobre pedagogia, e, esta como ciência, não tem rotulo. O único livro que poderá figurar e a tese sobre "Organização social sindicalista", mas que não foi publicada com o seu nome. De Emilio Costa nem todos os seus trabalhos devem figurar. Os que entendo deverem ser incluídos, anotei numa das folhas que lhe mandei. O mesmo sucede com Campos Lima. Este teve pelo menos três jornais diários, com umas tinturas libertarias, mas não nitidamente. - Não conheço em português tradução de Como faremos a revolução de Pataud e Pouget. Tradução do Auxílio Mutuo, de Kropotkine, sei que existe, mas não tenho nem sei quem tenha e nunca vi. Parece-me que tambem existe uma tradução da Conquista do Pão, mas só conheço a da "Colecção Sociologica". Desta Colecção não consegui, nem mesmo com os editores, uma relação completa. Nem todos porem devem figurar na Bibliografia. Dei a nota dos que possuo e entendo poderem ser considerados anarquistas.
- A Terra Livre não chegou a publicar Escola para operários de Emílio Costa nem Neo-Malthustanismo de Gaspar Santos. Os postais publicados tinham uma alegoria e pensamentos (de Adolfo Lima, Neno Vasco, Pinto Quartim e Sobral de Campos.
- Das Figuras do Social so apareceu a primeira: Eliseu Reclus, de Emílio Costa.
- Sindicalismo e Socialismo, de Lagardelle, não conheço. Ha um folheto da "Biblioteca do Movimento Social" — Antiga Casa Bêrtrand, Lisboa, sem data, com esse título, le que insere artigos de varios, sendo um deles de H. Lagardelle intitulado Sindicalismo e Anarquismo.
- Não considero O anarquismo e a questão social de Antonio Serpa, uma obra que se salientasse no combate ao anarquismo. Pelo contrario. Tomando-o a serio, discute-o com muita correcção e sem acrimontia.
- Não conheço em português as Doze provas da inexistência de Deus, de Faure. Josê Oiticica é brasileiro. Não conheço o trabalho a que se refere editado em Portugal. Pertencera, portanto, a bibliografia anarquista brasileira.
- Educação e ensino - de Adolfo Lima e Ensino da Historia tem data de 1914, Karl Marx e Jean Jaures são biografias de socialistas autoritários. O Almanaque de Aurora foi publicado em 1912 mas para o ano de 1913 –
- Acção Directa e Acção Legal, conferencia de Emilio Costa, e de 1911.
- Não confundir as revistas Pão e Liberdade de Silva Junior com Amor e Liberdade. A primeira é de 1908, a segunda, de 1904. Revista com o título Pão e Liberdade não conheço, muito menos de Emílio Costa.
- A data certa da revista Amanha e 1909. Houve outra Amanha, de Campos Lima, 1922.
- Creio que da "Brochura Social" saíram só três folhetos, dá por mim indicados.
- A Obra de Lisboa não sei a data do primeiro número. Procurei e não consegui saber.
- O Despertar, do Porto, é de 1902. A revista de Lisboa Novos Horizontes
- Em 1911 houve em Lisboa um semanário anarquista em Lisboa com o título O Agitador. O Agitador de 1685 não conheço.
- Já fiz menção dos dois jornais de Coimbra Vida Livre e Despertar. Ficamos por aqui hoje. Isto tem de ser condicionado ao tempo disponível. Continuarei por estes dias.
Agradeço o envio dos jornais, mas E preferível enviá-los a quem mais necessite de os ler. Disponho, infelizmente, de muito pouco tempo para leitura de jornais. O material é tão escasso que é preciso aproveita-lo bem. Os novos carecem muito de leitura para conhecer o que pretendemos. As notas que envio não são para publicar. são indicações para si. No entanto, aproveite as que julgar uteis.
Saudações aos camaradas e um fraternal abraço do seu amigo e admirador
Existências: Ano I, Nº 1 - Nº 18 (1915)
Costa, Emílio.Transcrição:
Estimado camarada Josê de Almeida:
Satisfazendo no possível o seu desejo, vou enviar para a Delegação de O Primeiro de Janeiro dessa cidade, em seu nome, os números dos jornais Despertar e Vida Livre que possuo. Disse no possível porque não possuo todos. Mas quem da o que tem... Que eles não são dados mas emprestados pelo tempo de que necessitar. Seguem também dois opúsculos meus, mas que não são. para figurarem na bibliografia, pois pertencem ao numero dos tais, que do anarquismo só tem o espírito. É apenas como uma pequena lembrança que lhos remeto. Sobre a suspensão dos jornais que tão amavelmente me enviava, devo dizer-lhe que estimarei que envie aqueles que tragam algum artigo de grande actualidade, como por exemplo aquela entrevista do Charlot dada a um jornal ingres, Seguem as respostas às perguntas que me formulou:
— O Avante! — Diário operário da tarde — apareceu no dia 20 de Junho de 1919, em Lisboa. Era o seu director Carlos José de Sousa.
— O Proletariado Histórico, trad. de Alfredo Guerra, foi editado no Porto pela Biblioteca "A Comuna" mas não tem data. É uma compilação de documentos históricos.
— Não consegui ainda saber a data em que saiu o primeiro numero da Sementeira. Sei que durou de 1909 a Fevereiro de 1913 reaparecendo em Janeiro de 1916 acabando em Agosto de 1919. Foi seu director invariável Hilario Marques.
- E agora junte à relação de jornais ja enviada mais estes:
O Grito da Juventude — Órgão do Núcleo da Juventude Sindicalista do Porto – I. Nº I de Agosto de 1925 — Sec. redactor Ernesto Ribeiro A Nova Aurora - Quinzenário de propaganda social. Nº I: I° de Maio de 1919, Lisboa. Redactor-principal: José dos Santos. Este jornal publicava uma pagina com o título A Verdade - Órgão das Juventudes Sindicalistas. Redactor principal: Cristiano Lima. Eram dois jornais num só. - Junto uma nota de algumas das mais antigas publicações nacionais anarquistas. Destas é que seria na verdade interessante fazerem-se gravuras, pois são tão raras que daqui e alguns anos não haverá delas nem rasto. O meu caro José de Almeida dispõe de mim para o que quiser. Faça as perguntas que quiser, que eu procurarei responder. Mas com a condição de não me ser exigida pressas. Aos camaradas de Coimbra, e particularmente ao prof. Costa, agradeço as suas saudações e retribuo com a mais viva simpatia.
Para o meu, caro José de Almeida vai um fraternal abraço. Sempre ao seu dispôr
Conferência realizada pelo autor na Casa Sindical em 31 de Dezembro de 1911
Costa, Emílio.Existências: Ano I, Nº 1 - Nº 11 (1908-1909)
Semanario Anarquista / Proprietário e redactor principal Jorge Coutinho. Lisboa: Imp. Tipografia do Comercio
Brochura sobre o movimento grevista de 1912 de que resultou o encerramento pela polícia da casa Sindical e de várias prisões.
Firmino, Frutuoso.Contém:
Acção Popular / FAP. - S.l: FAP, [1964]. - 27 cm. - Descrição baseada em: nº 2 (Out.1964)
Existências: 1º Ano, Nº 9, Nº 10, Nº 12, Suplm. ao Nº 12 (1913); Nº 4 (1915)
confirmar nº 4 analógico. A revista saiu: A. 1, nº 1 (13 Fev. 1913) - A. 1, nº 24 (31 Jul. 1913)
Terra Livre (jornal)Jornal mensal, propriedade do Movimento da Esquerda Socialista.
Director interino César Oliveira .
Composto e impresso na Renascença Gráfica, Lisboa.
Distribuidora "O Século".
Existências:
Ano I, Nº 0 (12 Set 1974) a Ano I, Nº 38 (16 Julho 1975).
Faltam: Nº 3, Nº 4 , Nº 5, Nº 9, Nº 15, Nº 18, Nº 19, Nº 20, Nº 21, Nº 24, Nº 27, Nº 34.
Inclui folheto de publicidade ao jornal para recolha de assinaturas.
MES - Movimento de Esquerda SocialistaExistências: Nº 1 - Nº 6 (1909)
AMANHÃ – “Revista popular de orientação racional dirigida por Grácio Ramos e Pinto Quartim em Lisboa, de 1 de Junho a 15 de Agosto de 1909, seis números.
Periódico anarquista, foca temas de actualidade na época: faz a apologia do amor livre, do divórcio, da pedagogia libertária, do ateísmo e da nova ortografia.
Apresenta artigos de grande qualidade.
Eis um excerto do editorial:
«Quem somos? Somos os precursores do futuro, os precursores do amanhã. O que queremos? Queremos pão, liberdade, ciência e bem-estar para todos os que compõem a família humana. Queremos que a cada indivíduo assegurado seja o seu máximo de felicidade.»
Noutro passo, afirma-se nomeadamente que a revista se publica «rompendo com todo o passado, sem respeitar nem ídolos, nem deuses, nem dogmas, nem preocupações» e que tem como objectivo supremo a instrução científica e racional do povo. Este periódico constitui um importante acervo das ideias progressistas do início do século.
No número inaugural Tomás da Fonseca publica um excerto dos Sermões da Montanha, Emílio Costa o artigo «Eduquemos Sempre»; no n.º 4 homenageia-se o geógrafo anarquista Elisée Reclus. Principais colaboradores: António Altavila (3), Augusto Casimiro (3P), Bento Faria (2P), Coriolano Leite (6P), Dikran Elmassian (6), Elisée Reclus (4), Emílio Costa (1), José Bacelar (1C, 4P), Kropotkine (4), Manuel Ribeiro (1P), Pinto Quartim (1,5), Tomás da Fonseca (1)”.
In PIRES, Daniel, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940), Lisboa, Grifo, 1996, pp. 64-65.
Ramos, Grácio.Colecção completa do jornal "Gazeta da semana" nº1 (1976/04/01) - nº31 (1976/12/03) e número especial (1977/01/15)
Gazeta da SemanaContém cinco número do Jornal Acção Popular, órgão da Frente de Acção Popular (FAP) - Nº1 (Junho de 1964) a Nº5 (Outubro 1965).
Acção Popular. Órgão da Frente de Acção PopularColeção completa do Jornal Esquerda Socialista - Orgão do Movimento de Esquerda Socialista. n.º0 (1974/09/12) - n.º38 (1975/07/16) incluindo número especial de 13 março 1975 sobre o golpe reacionário.
Notas:
n.º12 (1975-01-14) foi erradamente imprimido com n.º11
n.º20 (1975-03-18) foi erradamente imprimido com n.º18
Coleção completa do "Movimento: Boletim Informativo das Forças Armadas" nº1 (1974/09/09) - nº25 (1975/08/14) incluindo os pósteres. O número 1 & 2 são da 2.a edição, com um cabeçalho ligeiramente diferente, e papel da qualidade muito elevada. Apesar de alguns dos pósteres, todos os números em existência são a preto e branco.
Nova série n.º24 - n.º53 (incompleta)
Existências
Nº 24 (13 de Janeiro de 1976); Nº 29 (19 de Fevereiro de 1976); Nº 38 (20/27 de Abril de 1976); Nº 41(12/18 de Maio de 1976); Nº 42 (26/1 de Junho de 1976); Nº 43 (2/8 de Junho de 1976); Nº 47 (7 de Julho de 1976); Nº 49 (11 de Setembro de 1976); Nº 51 (9 de Outubro de 1976); Nº 53 (29 de Novembro de 1976).
Especial do 1976-05-08 e Número 0 ao Número 255 do Jornal Página Um. Alguns números como n.º1 faltam.
O primeiro Volume inclui algumas edições do jornal República do ano 1975, parte de PT-AHS-ICS-CAHS-IMP-REP.
Dentro do Volume VI encontra-se um conjunto dos textos de um António O.N. enviados a um concurso da Página Um. Algumas deles foram ganharam, e foram publicados nos números de 18/08/1977; 31/08/1977; 21/09/1977; 12/10/1977.