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Manifesto ao proletariado português.
PT/AHS-ICS/PQ-P-017 · Item · 1917-1919
Parte de Espólio Pinto Quartin

Manifesto dirigido ao proletariado português pelo Soviete de Propaganda Social. O texto apresenta os objetivos revolucionários desta organização e enquadra uma possível revolução em Portugal no processo iniciado pela Revolução Russa.

A Batalha: suplemento semanal ilustrado
PT/AHS-ICS/PQ-J-018 · Série · 1923-12-03 - 1925-11-30
Parte de Espólio Pinto Quartin

Encadernados (O volume I contém um índice remissivo.)
Volume I: n.º1(1923-12-03) - n°52 (1924-11-24)
Volume II: n°53(2024-12-01) - n°105 (1925-11-30)

Avulsos:
n°1 (1923-12-03)
n° 31 (1924-06-30) (apenas paginas 3,4,5,6)

Propriedade da Confederação Geral do Trabalho; Ed. Carlos Maria Coelho. Lisboa

CGT - Confederação Geral do Trabalho
PT/AHS-ICS/PQ-CP-003-04 · Item · 24-10-1952
Parte de Espólio Pinto Quartin

Transcrição:

Camarada José d'Almeida
Agora que, com a ultima relação enviada ontem, a que se seguira a relativa a Teatro e Literatura, dou por cumprida a promessa que fiz de O auxiliar - auxilio que consistia em enviar-lhe as espécies bibliográficas que possuo — venho responder às várias perguntas de suas cartas. Antes porem quero pedir-lhe desculpa e da forma atabalhoada como me desempenhei da tarefa, devido o à desarrumação do meu arquivo e livraria como ainda ao tempo de que precisei para ler, visto que, tratando-se não de uma bibliografia social mas especificamente anarquista, muitas vezes tive necessidade de ler ou de reler certos livros, jornais, revistas, manifestos e folhetos. Vamos agora às suas perguntas. — Apesar de considerar Tolstoi um anarquista, nenhuma das suas obras devera em meu entender ser incluída numa bibliografia anarquista, porque nenhuma delas e de doutrina.
O mesmo penso das obras de Adolfo Lima . O seu trabalho propriamente anarquista encontra-se espalhado em jornais e revistas com o pseudónimo de João Branco. Os seus livros são sobre pedagogia, e, esta como ciência, não tem rotulo. O único livro que poderá figurar e a tese sobre "Organização social sindicalista", mas que não foi publicada com o seu nome. De Emilio Costa nem todos os seus trabalhos devem figurar. Os que entendo deverem ser incluídos, anotei numa das folhas que lhe mandei. O mesmo sucede com Campos Lima. Este teve pelo menos três jornais diários, com umas tinturas libertarias, mas não nitidamente. - Não conheço em português tradução de Como faremos a revolução de Pataud e Pouget. Tradução do Auxílio Mutuo, de Kropotkine, sei que existe, mas não tenho nem sei quem tenha e nunca vi. Parece-me que tambem existe uma tradução da Conquista do Pão, mas só conheço a da "Colecção Sociologica". Desta Colecção não consegui, nem mesmo com os editores, uma relação completa. Nem todos porem devem figurar na Bibliografia. Dei a nota dos que possuo e entendo poderem ser considerados anarquistas.

  • A Terra Livre não chegou a publicar Escola para operários de Emílio Costa nem Neo-Malthustanismo de Gaspar Santos. Os postais publicados tinham uma alegoria e pensamentos (de Adolfo Lima, Neno Vasco, Pinto Quartim e Sobral de Campos.
  • Das Figuras do Social so apareceu a primeira: Eliseu Reclus, de Emílio Costa.
  • Sindicalismo e Socialismo, de Lagardelle, não conheço. Ha um folheto da "Biblioteca do Movimento Social" — Antiga Casa Bêrtrand, Lisboa, sem data, com esse título, le que insere artigos de varios, sendo um deles de H. Lagardelle intitulado Sindicalismo e Anarquismo.
  • Não considero O anarquismo e a questão social de Antonio Serpa, uma obra que se salientasse no combate ao anarquismo. Pelo contrario. Tomando-o a serio, discute-o com muita correcção e sem acrimontia.
  • Não conheço em português as Doze provas da inexistência de Deus, de Faure. Josê Oiticica é brasileiro. Não conheço o trabalho a que se refere editado em Portugal. Pertencera, portanto, a bibliografia anarquista brasileira.
  • Educação e ensino - de Adolfo Lima e Ensino da Historia tem data de 1914, Karl Marx e Jean Jaures são biografias de socialistas autoritários. O Almanaque de Aurora foi publicado em 1912 mas para o ano de 1913 –
  • Acção Directa e Acção Legal, conferencia de Emilio Costa, e de 1911.
  • Não confundir as revistas Pão e Liberdade de Silva Junior com Amor e Liberdade. A primeira é de 1908, a segunda, de 1904. Revista com o título Pão e Liberdade não conheço, muito menos de Emílio Costa.
  • A data certa da revista Amanha e 1909. Houve outra Amanha, de Campos Lima, 1922.
  • Creio que da "Brochura Social" saíram só três folhetos, dá por mim indicados.
  • A Obra de Lisboa não sei a data do primeiro número. Procurei e não consegui saber.
  • O Despertar, do Porto, é de 1902. A revista de Lisboa Novos Horizontes
  • Em 1911 houve em Lisboa um semanário anarquista em Lisboa com o título O Agitador. O Agitador de 1685 não conheço.
  • Já fiz menção dos dois jornais de Coimbra Vida Livre e Despertar. Ficamos por aqui hoje. Isto tem de ser condicionado ao tempo disponível. Continuarei por estes dias.
    Agradeço o envio dos jornais, mas E preferível enviá-los a quem mais necessite de os ler. Disponho, infelizmente, de muito pouco tempo para leitura de jornais. O material é tão escasso que é preciso aproveita-lo bem. Os novos carecem muito de leitura para conhecer o que pretendemos. As notas que envio não são para publicar. são indicações para si. No entanto, aproveite as que julgar uteis.
    Saudações aos camaradas e um fraternal abraço do seu amigo e admirador
Quartin, António Tomás Pinto.
Courrières
PT/AHS-ICS/PQ-J-042/M008 · Item · 1906-05
Parte de Espólio Pinto Quartin

Número de homenagem do proletariado português à memória dos mineiros franceses que pereceram na catástrofe de Courrières em 10 de Março de 1906; publicado por alvitre e deliberação da Comissão Executiva da Delegacia Associativa.

Correspondência de José Maria Ferreira de Castro
PT/AHS-ICS/PQ-CP-046 · Subsérie · 1936-1969 s.d.
Parte de Espólio Pinto Quartin

Uma das cartas envia transcrição de artigos de Mantin Parapar, publicados no jornal «La Patria», de Madrid. Inclui textos ms. de Pinto Quartin sobre a obra de Ferreira de Castro e contos ms. de Ferreira de Castro.

Castro, José Maria Ferreira de.