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Autocolante da Associação Portugal/Angola comemorativo do 3º aniversário da República Popular de Angola.

Fotografia tirada em São Salvador do Congo com a descrição: “Uma nascente de água”.
Contém assinatura no verso: Photographia Oliveira.

Conferência de Agostinho Neto, presidente do MPLA, na Universidade de Dar Es Salaam.

Fotografia tirada na Fortaleza de São Fernando em Moçâmedes e assinada por Guerreiro & Pizarro (Fotografia Ideal).
O verso contém uma dedicatória a António Sousa Ribeiro que diz o seguinte: "oferta do seu antigo ajudante de campo".
A assinatura da dedicatória é pouco legível mas poderá ser: J. Trindade.

Fotografia da estação de caminho de ferro e oficinas em Moçâmedes. A fotografia é assinada por Guerreiro e Pizarro.

Divulgação sobre o Álbum do Real Padroado da Huíla, produção da tipografia da Missão criada por missionários da Congregação do Espírito Santo em 1892, Angola.

Fotografia do porto e cidade de Luanda. É assinada por Lazarus (Photographia Ingleza).

Brochura editada pelo SEEPE

Fotografia tirada em Benguela na Fazenda de Rocha Monteiro.
A fotografia é assinada por Tiberio d’Oliveira e contém no verso um pequeno texto escrito a lápis e rasurado: “A minha propriedade agrícola que existe em Benguela. Tenho junto à mesma propriedade, uma grande fábrica de tijolo e cerâmica. A água é tirada com uma máquina a vapor d’uma grande cacimba."

Divulgação sobre a coleção fotográfica de Luciano Leal, angariada em 2023, através de projeto de investigação liderado pela antropóloga investigadora do ICS-ULisboa, Maria José Lobo Antunes, sobre memória e história da guerra colonial/libertação.

Divulgação sobre duas brochuras do Espólio de Pinto Quartin, que articulam Feminismo e Eugenia, por Ricardo Gomes Moreira, estudante de doutoramento em Antropologia no ICS-ULisboa. Inclui também secção sobre recente disponibilização da Coleção da Associação Tchiweka de Documentação (ofertada em junho de 2023); sobre um documento do Espólio de Pinto Quartin, escolha do arquivista do AHS, João Pedro Santos, e sobre a Exposição temporária "Há sempre alguém que diz não".

4º aniversário da prisão de 5 militantes do MPLA e da OMA (Deolinda Rodrigues; Irene Cohen; Engrácia dos Santos; Teresa Afonso e Lucrécia Pam) mais tarde assassinadas. 4 poemas do cárcere. Edição do Departamento de Informação e Propaganda do MPLA

Estudo crítico sobre diversos aspectos de Angola.

Da p. 154 à p. 166, encontra-se uma secção intitulada: "Portuguese Slave Labour", onde se discute a situação dos trabalhadores das plantações de cacau em S. Tomé e Príncipe na sequência de uma declaração da Sociedade ao "Secretary of State at the Foreign Office" (contém posição do Governo inglês; relatório de Joseph Burtt; reformas do Governo português, etc.). Da p. 168 à p. 170 aborda-se o tráfico de escravos em Angola: "The Angola Slave Traffic".

BURTT, Joseph; HORTON, Claude W. - "Report on the Conditions of Coloured Labour on the Plantations of S. Thomé and Principe. And the Methods of Procuring it in Angola". s.l. s.n., July 4, 1907.

Relatório resultante da investigação efectuada por Joseph Burtt, acompanhado de W. Claude Horton, sobre as condições de trabalho nas plantações de S. Tomé e sobre o recrutamento em Angola. O relatório está dividido em cinco partes: I. "General nature and course of the enquiry"; II. "The Cocoa Plantations of S. Thomé and Principe"; III. "Angola as a recruiting ground for labour"; IV. "Indentured labour in other Portuguese Colonies"; V. "General Conclusions".

I. Referindo a estadia em Portugal para aprender o português, Joseph Burtt descreve o calendário da viagem de investigação e os percursos tomados em São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique. Indica ainda as entrevistas que levou a cabo junto de organismos de estado, diplomáticos, religiosos e outros. Esclarece, também, as premissas da informação que consta no relatório.
II. Apresenta as ilhas e as plantações de cacau de S. Tomé e Príncipe, a ausência de mão de obra local e a actual proveniência dos trabalhadores. Descreve ainda o decreto que regula as condições laborais dos "serviçais", contratos, salários e condições de alojamento. Prossegue indicando estatíticas gerais; o tipo de emprego; as horas de trabalho; a alimentação base; o alojamento; cuidados de saúde e punições aplicadas, designadamente em caso de fuga.
III. Expõe a prática de trabalho forçado e de envio, assim como recrutamento, forçado e violento, de trabalhadores para S. Tomé. Sinaliza a possibilidade da existência de tráfico humano.
IV. Já acompanhado por W. Claude Horton, Joseph Burtt viaja até Moçambique para conhecer as condições de trabalho em vigor nas minas do Transval.
V. Sublinha a diferença entre o ambicionado nas estipulações do Decreto Real e o que testemunhou.