Em defesa do regime monárquico, a propósito dos artigos publicados no Jornal do Comércio por Bettencourt Rodrigues
Branco, José de Azevedo Castelo.Divulgação sobre o Álbum do Real Padroado da Huíla, produção da tipografia da Missão criada por missionários da Congregação do Espírito Santo em 1892, Angola.
Constituição da Junta Governativa e da Junta Militar
Junta Militar do NorteSobre uma viagem que os monárquicos pretendiam fazer a Tanger para homenagear Portugal, na pessoa d'El-Rei D. Duarte II. Apesar do entusiasmo suscitado à volta da viagem, esta acabou por não se concretizar.
Federação dos Estudantes Monárquicos de PortugalComunicado de um grupo de monárquicos sobre Salazar e a Causa Monárquica.
Dona Maria Aldegundes de Bragança e Bourbon, Infanta de Portugal, tutora do Príncipe D. Duarte Nuno de Bragança. Programa político da Causa Nacional
Amortização de diversas dividas e juros desde 1712 a 1735, a José Rebelo Palhares, cujo pagamento fora deduzido de rendas de casas antigas. A partir dessa data o montante em falta deveria ser pago com o rendimento da comenda de S. Miguel de Ribeiradio.
Regresso ao norte do delegado em Lisboa, coronel Silva Ramos, após encontro com o Presidente da República que estava «na decisão de dar solução às justas e patrióticas aspirações» da Junta
Junta Militar do NorteResposta desfavorável do administrador da Casa do Marquês de Marialva, à consulta realizada por ordem régia, quanto ao requerimento do Padre Manuel Ferreira Tavares, vigário da Igreja de S. Baptista da Freguesia de Cedrim, para se aumentar a sua côngrua, uma vez que os dízimos da freguesia pertenciam à comenda da Ordem de Cristo, dada ao Marquês.
Casa dos Marqueses de Marialva(extracto de 'O Primeiro de Janeiro'). Restauração monárquica no Porto, em 19 de Janeiro de 1919
Medias, A. AlvesNo Espólio de Jaime Batalha Reis, depositado na Biblioteca Nacional, no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, existem perto de 600 cartas de Jaime Batalha Reis para Celeste Cinatti. Da extensa correspondência trocada entre ambos a que resta é, na sua quase totalidade, da autoria do primeiro. A sua filha mais nova, Beatriz, que organizou o Espólio do pai, explica a razão. A mãe, antes de morrer, pedira ao marido que queimasse as cartas que lhe escrevera. Jaime Batalha Reis hesitou, hesitou durante trinta anos. Foi só nesse ano de 1930 que as releu, confidenciando às filhas:"[...] sinto-me tão enamorado dela como estava então". Conta Beatriz que "a voz se lhe embargou e os olhos se lhe encheram de lágrimas." Como última prova de amor fez-lhe a vontade. Queimou-as quase todas, deixando apenas poucas e de difícil leitura. O critério que nos norteou na escolha das duzentas e trinta e seis cartas agora colocadas ao dispor dos investigadores, foi o de dar a conhecer algumas das que nos pareceram mais significativas para a caracterização dos sentimentos, hábitos e pensamento da burguesia de meados do século XIX. Foi possível fixar a data do início da correspondência, até agora em dúvida, graças a uma carta de Celeste Cinatti - das poucas que se salvaram - a partir da qual podemos datar de 1868 o início da relação epistolar.
Todas as cartas estão numeradas de 1 a 236. Foram transcritas na íntegra, embora oito estejam incompletas. Existem muitas fragmentadas, outras delidas pelo tempo, cuja leitura é ininteligível. A transcrição apresentou diversas dificuldades em relação à escrita, frequentemente cruzada, isto é, escrita à largura do papel sobrepondo-se a continuação na vertical. A datação apresentou também alguns problemas, pois poucas cartas foram datadas pelo autor. Em muitos casos, a datação é da nossa responsabilidade baseada em acontecimentos ou actividade de personalidades nelas referidas e, então, aparece entre parênteses rectos. A falta de indicadores credíveis levou-nos, com frequência, a interrogar a datação. O local de emissão mereceu tratamento idêntico, pois quando a atribuição é nossa, também aparece entre parênteses rectos ou interrogado. Na cabeça da carta, além do número, à esquerda, aparece, à direita uma letra, e um conjunto de algarismos. Trata-se da cotação do documento: E4 designa Espólio de Jaime Batalha Reis; o número que se lhe segue, 57, 58, 59 ou 60, corresponde ao número das caixas onde as cartas estão guardadas, os dois seguintes representam a pasta e a posição da carta dentro desta. Exemplo: E4/57-1 (3). O investigador notará que as cotas das cartas não são sequenciais pois a organização inicial dispersou a maior parte delas, mantendo juntas apenas aquelas em que o autor designava o local donde tinham sido enviadas ou as que referiam um acontecimento relevante. A ortografia foi actualizada e os erros e lapsos corrigidos, o que sempre se assinalou. Moderou-se a pontuação e abriram-se alguns parágrafos.
Cabe-me agradecer ao Doutor Marques da Costa, um dos primeiros investigadores a interessar-se por Jaime Batalha Reis, o ter-me facultado as cartas que já havia transcrito. E, finalmente, a minha gratidão à Doutora Filomena Mónica que, com o seu incitamento, ralhetes e empurrões me levou a terminar um trabalho iniciado há muitos anos e constantemente interrompido.
Maria José Marinho
Lisboa, Dezembro, 2006
Existências: 1º Serie N1º (1889, nº1-17) e 2º Anno, Nº 18 - 19 (1890);
Para 2º Serie, Nº 1 - Nº 44 (1892 - 1893), ver descrição relacionada. A partir da 2ª Serie, passa a chamar-se A Revolta: revista do socialismo-anarchico
A RevoltaManifesto da Acção Realista Portuguesa contra a República e em defesa da Monarquia
Acção Realista PortuguesaEd. Typ. de Francisco Martins Barboza
Oliveira, J. Fernandes de.