Conjunto de imprensa periódica publicada pelos grupos políticos O Grito do Povo/O Comunista/Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa.
Contém os jornais "O Comunista" e "As Armas do Povo" e os boletins "A Voz do Povo" e "Deserção".
Boletim da FPLN que substituiu o boletim "Portugal Informação" (Cordeiro, 2020) e com foco em temas políticos, questões de organização e debates. Contém: s.n., nov. 1971; s.n.jan. 1972; s.n., abr. 1972 e s.n., dez. 1972.
O CMLP surgiu logo após a criação da FAP que tivera lugar em Janeiro de 1964 em Paris na sequência de uma ruptura com o PCP protagonizada por por Francisco Martins Rodrigues. Complementarmente à frente unitária constituída na FAP, o CMLP pretendia ser o embrião de um futuro partido comunista reconstruído.
A FAP acabará por ser extinta, mantendo-se em actividade apenas o CMLP que em 1970, no V Congresso (reconstituitivo) do partido comunista, se transforma em Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) , embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público.
A FAP foi criada em Janeiro de 1964 em Paris por Francisco Martins Rodrigues na sequência de uma ruptura com o PCP. Os elementos da FAP criam quase de imediato o Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), embrião de um futuro partido comunista reconstruído.
Defendendo posições mais radicais relativamente à acção armada e ao anticolonialismo, a FAP e o CMLP marcam o arranque das organizações marxistas-leninistas e maoístas em Portugal.
Associazone italiana di sociologia, Firenze.
Conferência realizada em Durham.
Conferência realizada em Madrid.
Conferência realizada na Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa. Inclui documentação relativa a 25 anos de fundos estruturais.
Conferência realizada em Santarém. Inclui projecto de investigação anotado de João Seixas.
"Potere Operaio" foi um grupo de extrema esquerda italiano activo entre 1969 e 1973. O grupo teve a sua origem no núcleo editorial da revista "La Classe" e destacou-se por aliar a análise teórica ao apoio às lutas operárias. Os líderes mais importantes do grupo foram Toni Negri e Franco Piperno. Continuando a linha editorial de "La Classe", "Potere Operaio" foi uma revista semanal até 1971, após o que se tornaria mensal, acompanhando então uma publicação suplementar semanal, "Potere Operaio del lunedi". Existências: Ano I (1969), n. 1-12; Ano II (1970), n. 13-25, n. 27-36; Ano III (1971), n. 37-45; Ano IV (1972), n. 46-49; Ano V (1973) n. 50.
Potere OperaioNúmeros 2 (fevereiro 1968) & 3 (maio 1968), bem como número 1 da nova série (março 1969) (capa foi provavelmente adicionada depois da edição estar impressa: diz número 6) e uma edição sem número, data de março 1970 (Capa que foi provavelmente adicionada depois da edição estar impressa, diz número 7) dos cadernos de circunstancia.
Cadernos de circunstânciaNúmeros 1-5 dos cadernos necessarios, 3 exemplares do extra "Textos" número 1 com o título "A proposito da pratica, A proposito da contradição - Mao Tse Tung", dois folhas duplicadas avulsas dos paginas 37-40 do número 5.
Textos no nº1:
“Situação e Perspectivas em Portugal”; Aproximações Críticas à Viagem de Marcelo Caetano ao Porto”; “Eleições 1969”; “Problemas Estudantis”; “O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação”; “Dicionário de Política”; “As Vias do Socialismo”.
Casa Comum
Textos no nº2:
“Situação e Perspectivas em Portugal II”; “Eleições 1969 II”; “A Reunião de São Pedro de Moel”; “Conversa em Família - Reflexões”; “Problemas Estudantis”; “Uma Conversa em Família ou O Mito da Dificuldade de Improvisar”; “O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação”; “A Guerrilha Africana ao Assalto dos Baluartes Brancos”; “Dicionário de Política”.
Textos no nº3:
"Denúncia da Repressão"; "A Destruição Sistemática de seres humanos"; "Situação e Perspetctivas em Portugal"; "Em Torno da "Unidade""; O Terceiro Encontro do Movimento Democrático Eleitoral"; O Colóquio da Habitação"; O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação"; A Guerrilha Africana ao Assalto dos Baluartes Brancos"; "Documento: Carta Aberta á Conferência Episcopal do Uganda"; "Vitorino Magalhães Godinho e o Socialismo no Futuro de Portugal"; "Dicionário de Política"
Textos no n.º 4:
Testamento Político de Ho Chi Min (Vietname); Denúncia da Repressão (sobre situação dos presos políticos na Cadeia do Forte de Peniche); O fim das eleições; O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação; Do Desenvolvimento Progressivo (sobre questão colonial); A Luta por Moçambique; Brasil 1969; Dicionário de Política; Irrealismo e Realismo (texto da CDE de Lisboa).
Textos no n.º 5:
Editorial; IL MANIFESTO ainda um trabalho colectivo; Luta de Classes e Sindicalismo; Denuncia da Repressao; Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação: o poder das armas amilcar cabral
Extra "Textos nº1": Razões para esta Publicação, a propósito da prática, a propósito da contradição
cadernos necessariosExistências: Nº 1 - Nº 6 (1909)
AMANHÃ – “Revista popular de orientação racional dirigida por Grácio Ramos e Pinto Quartim em Lisboa, de 1 de Junho a 15 de Agosto de 1909, seis números.
Periódico anarquista, foca temas de actualidade na época: faz a apologia do amor livre, do divórcio, da pedagogia libertária, do ateísmo e da nova ortografia.
Apresenta artigos de grande qualidade.
Eis um excerto do editorial:
«Quem somos? Somos os precursores do futuro, os precursores do amanhã. O que queremos? Queremos pão, liberdade, ciência e bem-estar para todos os que compõem a família humana. Queremos que a cada indivíduo assegurado seja o seu máximo de felicidade.»
Noutro passo, afirma-se nomeadamente que a revista se publica «rompendo com todo o passado, sem respeitar nem ídolos, nem deuses, nem dogmas, nem preocupações» e que tem como objectivo supremo a instrução científica e racional do povo. Este periódico constitui um importante acervo das ideias progressistas do início do século.
No número inaugural Tomás da Fonseca publica um excerto dos Sermões da Montanha, Emílio Costa o artigo «Eduquemos Sempre»; no n.º 4 homenageia-se o geógrafo anarquista Elisée Reclus. Principais colaboradores: António Altavila (3), Augusto Casimiro (3P), Bento Faria (2P), Coriolano Leite (6P), Dikran Elmassian (6), Elisée Reclus (4), Emílio Costa (1), José Bacelar (1C, 4P), Kropotkine (4), Manuel Ribeiro (1P), Pinto Quartim (1,5), Tomás da Fonseca (1)”.
In PIRES, Daniel, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940), Lisboa, Grifo, 1996, pp. 64-65.
Ramos, Grácio.Existências: Ano I, Nº 5 (1917); Ano II, Nº 7 (1918); Ano IV, Nº 3-4, Nº 7-8, Nº 9-10, Nº 11-12 (1920); Ano VI (IX), Nº 1-2, Nº 3-4 (1922); Ano V (VIII), Nº 3-4, Nº 5-6, Nº 9-10, Nº 11-12 (1921), Ano VI (VIII), Nº 5-6, Nº 7-8, Nº 9-10, Nº 11-12 (1922), Ano VII, Nº 1-2 (1921); Ano VII (IX), Nº 1-2, Nº 3-4, Nº 5-6, Nº 7-8, Nº 9-10; Ano VIII (X), Nº 1-2, Nº 5-8, Nº 9-12 (1924); Ano VIII (X), Nº 4 (1925); Ano X (XII), Nº 1 - Nº 6 (1926), Ano XI (XIII), Nº 1 - Nº 6 (1927); Ano XII (XiV), Nº 1 - Nº 6 (1928); Ano XIII (XV), Nº 1 - Nº 6 (1929); Ano XVI, Nº 1-2, Nº 5-6, Nº 9-10, Nº 11-12 (1930); Ano XVII, Nº 1-2, Nº 3-4, Nº 7-8, Nº 11-12; Ano XVII, Nº 3-4, Nº 7-8, Nº 11-12 (1932); ano XVIII, Nº 1-2, Nº 3-4, Nº 4-5, Nº 7-8, Nº 9-12 (1933); Ano XIX, Nº 1-2, Nº 3-4, Nº 5-6, Nº 11-12 (1934); Ano XX, Nº 1-2 (1935); ano XXIX, Nº 15 (1946).
Conselho Nacional das Mulheres PortuguesasExistências: 1º Serie N1º (1889, nº1-17) e 2º Anno, Nº 18 - 19 (1890);
Para 2º Serie, Nº 1 - Nº 44 (1892 - 1893), ver descrição relacionada. A partir da 2ª Serie, passa a chamar-se A Revolta: revista do socialismo-anarchico
A RevoltaExistências: Ano I, Nº 1 - Nº 11 (1908-1909)
Semanario Anarquista / Proprietário e redactor principal Jorge Coutinho. Lisboa: Imp. Tipografia do Comercio