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Descrição arquivística
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Comunicado de apoio aos estudantes presos.
PT/AHS-ICS/JL-ME-AAEF-69 · Item · 1964-10-31
Parte de Colecção José Laranjo

Comunicado sobre os obstáculos que enfrentam as associações de estudantes; detenções de colegas; apoio aos estudantes presos.

Associação Académica do ISCEF/ISE
Documentos Pessoais
PT/AHS-ICS/GQ-02DP · Secção · 1946-2004
Parte de Coleção Glicinia Quartin

Reúne objetos, textos datilografados de conteúdo político, textos avulsos, entre os quais textos manuscritos de carácter pessoal e correspondência vária, bem como um pequeno conjunto de documentos que pertenceram à Deolinda Vieira Lopes, mãe de Glicínia Quartin.

Textos e Correspondência Pessoal
PT/AHS-ICS/GQ-02DP-02TEX · Subsecção · 1946-2004
Parte de Coleção Glicinia Quartin

É composta por documentos de natureza vária, entre os quais se destacam textos datilografados de conteúdo político e propagandístico da oposição ao Estado Novo, postais, cartões e fotografias, e um significativo conjunto de convites oficiais a eventos culturais e peças de teatro encenadas entre 1997 e 2006. No total, consta de:

  • um conjunto de três documentos datilografados, de conteúdo político: um documento que regista a greve dos operários das fábricas de lanifícios da Covilhã, datado de abril de 1946; um documento de propaganda política sobre o 1º de maio, datado de 28 de abril de 1946; um documento denominado “O MUD feminino – Sugestões”, assinado em Lisboa no dia 13 de janeiro de 1947, com o nome “Silvio”.

  • Um conjunto de cinco postais e duas fotografias, no qual se destaca um cartão enviado pela escritora Alice Vieira, com data dezembro de 1984.

  • Um Conjunto de cartões que remontam a diversos anos. Trata-se, maioritariamente, de cartões de Natal e Ano Novo, destacando-se uma série de cartões natalícios em forma de teatro, com datas que vão desde 1995 a 2004.

  • Um conjunto de objetos pessoais de vária natureza, no qual se encontram receitas, cartões, panfletos publicitários, recortes de jornais, a fotocópia de um artigo assinado por Jorge Listopad que noticia a morte de Glicínia Quartin (sem fonte), e o catálogo de uma exposição da pintora Teresa Magalhães, realizada em janeiro de 1990.

  • Um conjunto de convites a eventos, nomeadamente: doze peça teatrais; o lançamento do livro História da Arte Ocidental 1750-2000, de José-Augusto França (data da receção do convite 28 de março de 2006, data do lançamento 4 de abril de 2006); o convite oficial para a tomada de posse do Jorge Sampaio como Presidente da República (sem data de receção, data do evento 9 de março 1996); um convite para o encontro “Educação ao Desenvolvimento” acontecido na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa (data da receção 7 de setembro 1996, data do evento 12 de setembro 1996); um convite para a exposição da Susanne S.D. Themlitz “Da Vida Subterrânea”, na Casa da Cerca (2006); um envelope com dois convites a exposições no Museu Serralves (2006). Lugares indicados nos convites a peças: Teatro Malaposta (1997); CiteMor97 – XIX Festival de Teatro de Montemor-o-Velho (1997); Teatro Estúdio Mário Viegas (1997, 2006); Teatro Nacional de São João (1997); Casa Fernando Pessoa (1998); Teatro da Cornucópia (2006); Teatro Municipal de Almada (2006); Projecto Quinto Império (sem data); Estúdio Zero (2006); Teatro São Luiz (2006); Casa das Artes V.N. Famalicão (sem data); Teatro Municipal Mirita Casimiro (sem data).

  • Um conjunto de documentos sindicais.

  • Três números do Noticiário de Arte e Arqueologia na América do Norte (1945).

  • Dois exemplares do livro Exposição de documentos do espólio de Pinto Quartin.

  • Brochura do teatro Acert "De Faca e Alguidar".

  • Dois números da revista Palco (outubro 1990 e abril 1991).

  • Livro "Recordações da scena e de fóra da scena" de Augusto Rosa.

  • Texto do seriado "António, um rapaz de Lisboa" de Jorge Silva Melo.

Fernando Maya (Acção Escolar Vanguarda)
PT/AHS-ICS/ML-FM · Subfundo · 1933-1934
Parte de Arquivo de Manuel de Lucena

Documentação referente à vida interna da Acção Escolar Vanguarda. Nomeadamente, comunicados, panfletos, relatórios internos, correspondência diversa, ordens de serviço, regulamentos e outros documentos organizativos (referentes às secções, modelos de formulários secretos, etc.). Contém, igualmente, documentos produzidos por organizações ligadas à oposição ao Estado Novo: Partido Comunista Português, Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas, Liga Nacional contra a Guerra e contra o Fascismo, Socorro Vermelho Internacional, Câmara Sindical do Trabalho de Lisboa ou Grupos de Defesa Académica.

Maya, Fernando
PT/AHS-ICS/DIV-02C-2023-05 · Item · 2023-05
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Ralão, Joana Cardoso da Costa (2023). As mulheres no movimento estudantil da década de 70 [Tese de mestrado em História Contemporânea], NOVA FCSH.
Repositório da NOVA FCSH. https://run.unl.pt/handle/10362/160432

O movimento estudantil de inícios da década de 70 contou com a participação de várias mulheres que se empenharam ativamente na alteração da situação política,
económica e social do país, numa altura em que a adoção de atitudes, comportamentos e práticas de contestação ao regime acarretavam consequências graves e implicavam grandes sacrifícios dos seus participantes. Partindo da recolha e análise de doze testemunhos inéditos, a presente dissertação de mestrado procura estudar a presença e participação das mulheres no movimento estudantil lisboeta de inícios da década de 70 em duas Faculdades da Universidade de Lisboa: a Faculdade de Direito e a Faculdade de Ciências. Particular atenção será dada às trajetórias de vida destas mulheres e aos processos de consciencialização política e social, politização, envolvimento político e, num último momento, de desmobilização. Veremos como foi no terreno estudantil ou a partir deste que estas mulheres desenvolveram a sua atividade política e social, mobilizando-se para as mais diversas causas e lutas: pela democratização do ensino, pelo fim de um regime autoritário, pela liberdade, e pelo fim da guerra colonial. As estudantes intervinham de diferentes formas no movimento estudantil e o seu percurso no ativismo era feito de forma gradual e cumulativa. Estas podiam integrar órgãos legais (como as delegações de curso e as Associações de Estudantes), estruturas semiclandestinas (cooperativas e comissões) e organizações clandestinas, de cariz político. Estas mulheres não escaparam à atitude repressiva que o regime lançava a todos aqueles que o ameaçavam e, por isso, o seu envolvimento na mobilização estudantil teve consequências graves nas suas trajetórias e percursos de vida (tanto a nível pessoal, académico e profissional).
Resgatando as suas memórias e dando visibilidade à sua participação na vida social e política do país, este estudo procura, acima de tudo, integrar estas mulheres no
espaço público e na memória coletiva do movimento estudantil.