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Descrição arquivística
Voltar: Mário Sacramento: a hora do ensaio
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2022-06 · Item · 2022
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

04 Jun a 30 Out '22
Curadoria de António Pedro Pita

Com curadoria de António Pedro Pita e Odete Belo, a exposição “propõe a (re)descoberta de um pensamento teórico e prático, importante no período cronológico em que se desenvolveu e muito relevante para entender as aspirações e os problemas, as tensões e as possibilidades, os obstáculos e os impasses que marcaram o século XX português. A exposição resulta em grande parte de pesquisa no espólio do ensaísta. Sonda tumultuosas profundidades, recupera a voz de Mário Sacramento, sugere a mesa do trabalho teórico: artigos e apontamentos, anotações em livros, desenhos, sucessivas reformulações de textos entretanto publicados, interlocuções decisivas, a extensão no tempo de uma maturação relativamente frustrada, verso e reverso de uma situação dramática: um intelectual português que adentra problemas centrais da sua época sem condições para elaborar integralmente as respostas entretanto intuídas. O regresso de Mário Sacramento permite re-visitar, para repensá-lo, esse drama que marcou o século XX”.

Viva a República, 1910-2010: exposição temporária
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2010-06 · Item · 2010
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Registo de empréstimo de documentação original para a exposição Viva a República, 1910-2010: exposição temporária, organizada pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República

Coordenação científica de Luis Farinha.

O catálogo da exposição reproduz 2 documentos salvaguardados pelo AHS:
"Ao Povo: guerra à guerra" (p. 53)
(PT-AHS-ICS-PQ-P-035)

"Manifesto aos trabalhadores conscientes" (p. 76)
(PT-AHS-ICS-PQ-P-122)

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2020-06 · Item · 2022
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Marques, J. C. (2020). Um indesejável além-mar: Pinto Quartim e o movimento libertário nos dois lados do Atlântico (1887-1930) [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/22783
ISBN: 978-989-781-522-5

O objetivo principal desta tese é compreender o movimento e a composição das "ondas libertárias" que circularam pelo Atlântico no alvorecer do século XX, tendo como fio condutor a trajetória do jornalista António Thomas Pinto Quartim (1887-1970). Pinto Quartim colaborou e dirigiu importantes veículos de propaganda e de doutrinação anarquista nos dois lados do Atlântico. O seu percurso individual constitui um contributo importante para compreender as transformações ocorridas no interior do movimento anarquista brasileiro e português e as ressonâncias no carácter revolucionário que o sindicalismo assumiu nos dois países. O recorte temporal privilegia o período que compreende o nascimento do jornalista até os finais da década de 1920, momento em que sindicalismo revolucionário atingiu a sua maturidade e hegemonia entre os trabalhadores portugueses. Cobrindo assim, a sua origem no Rio de Janeiro aos primeiros contatos com o anarquismo em Coimbra, a sua expulsão para o Brasil ao regresso a Portugal. Apesar das referências ao militante, pelos estudos que abordam o anarquismo e o movimento operário, a trajetória de Pinto Quartim ainda permanece desconhecida, principalmente o período de exílio no Rio de Janeiro. Portanto, pretende-se resgatar parte da história de uma das principais figuras do movimento libertário internacional, revelando que o "fazer-se" anarquista do primeiro editor chefe de "A Batalha", porta voz da organização operária portuguesa, não pode ser compreendido sem levar em consideração o processo de "ambientalização" que as suas ideias experimentaram na América do Sul, ambientes marcados pela presença de "indesejáveis" que cruzavam o Atlântico, expulsos de toda parte.

PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2010-10 · Item · 2010
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Registo de empréstimo de documentação original para a exposição Percursos, Conquistas e Derrotas das Mulheres na 1ª República: exposição temporária, organizada pelo Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República, CML e Biblioteca Museu República e Resistência, em 2010

Coordenação científica de Zília Osório de Castro (Faces de Eva).

O catálogo da exposição reproduz 2 documentos do AHS:
Postal do CNMP por altura do II Congresso Feminista e de Educação em 1928
(PT-AHS-ICS-PQ-F-074), p. 39

Retrato de Alice Pestana (Caiel)
p. 86. e p.134
(fora de catálogo)

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2021-12 · Item · 2021
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Carvalho, J. L. C. D. de (2021). O Movimento Operário na Monarquia Constitucional: do debate público à mobilização política (1865-1877) [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/23353

Esta dissertação analisa o movimento operário português entre o 1º Congresso Social (1865) e o 1º Congresso dos Operários Socialistas de Portugal (1877). Para o período coberto é possível constatar a importância do movimento operário na sociedade e as ruturas e continuidades entre congressos pioneiros da responsabilidade do movimento operário, mas, totalmente distintos na sua génese e objetivos. A expansão e transformação do movimento operário, com a implosão do "Centro Promotor dos Melhoramentos das Classes Laboriosas", o aparecimento de um novo modelo de associativismo, da "Associação Internacional dos Trabalhadores" e, mais tarde, o "Partido Socialista", resulta num processo histórico que é constantemente acompanhado por um crescente debate público. Não é menosprezada a dinâmica entre o socialismo e um outro movimento político ascendente que se pretende fora do sistema, o "Partido Republicano". Pretendemos integrar o movimento operário português num horizonte mais amplo da vida política e social do país, expor um quadro de relações entre o universo político do liberalismo, o das práticas operárias e o das elites culturais despertas para a "questão social". Assim, a investigação coloca o pressuposto de que o movimento operário existe numa constante, heterógena e multifacetada dinâmica na esfera pública que com ele se articula e o alimenta, estabelecendo sempre entre esses dois polos poderosas ligações.

O General Sem Medo: exposição temporária
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-1995 · Item · 1995
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Exposição "Humberto Delgado - O General sem Medo", no Museu República e Resistência, em 1995, direção científica de Fernando Rosas.

Esta exposição exibiu 2 documentos do AHS:

Proclamação do General Humberto Delgado. A todos os Portugueses da Metrópole e do Ultramar [Maio de 1958]
PT-AHS-ICS-PQ-P-096

Cartas do Sr. General Humberto Delgado, Candidato às últimas Eleições. Aos senhores: Ministro da presidência, Ministro do Interior e a Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa; protestando contra a fraude eleitoral, a vaga de prisões e abusos policiais sobre os seus apoiantes que se seguiram ao encerramento da campanha (30 Junho e 12 e 14 de Julho de 1958, respectivamente)
PT-AHS-ICS-PQ-DOC-149

Mulheres e Associativismo em Portugal, 1914-1974: livro
PT/AHS-ICS/DIV-02B-2022-12 · Item · 2022
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Mulheres e Associativismo em Portugal, 1914-1974
Anne Cova, Vanda Gorjão, Isabel Freire, Ana Costa Lopes, Natividade Monteiro
Editado pela Imprensa de Ciências Sociais

Este livro inscreve o estudo do associativismo feminino numa história de longa duração que cobre seis décadas. Obra de história das mulheres, sem esquecer as histórias de vida nem a abordagem biográfica, é também um contributo primordial para a história política de Portugal no século xx, focando aspetos como as relações entre a sociedade civil, as elites políticas e os regimes em vigor, a participação nas duas guerras mundiais, a política colonial, as formas de adesão ou de resistência à ditadura, o lugar das mulheres e das questões que lhes estão ligadas nas aspirações democráticas e na oposição ao Estado Novo.

Para as mulheres que só tardiamente obtiveram direitos políticos, como aconteceu em Portugal, o associativismo desempenhou um papel relevante na sua politização, ao permitir-lhes participar na vida pública, na assunção de responsabilidades e na tomada de consciência delas próprias e das suas capacidades.

Os contornos móveis da articulação entre feminismo, pacifismo, antifascismo, socialismo e anticolonialismo são, aliás, uma das chaves de leitura da história de várias organizações de mulheres e são objeto de debate historiográfico neste livro, que conjuga as abordagens e os métodos de duas disciplinas: a história, sensível aos contextos e às mutações, e a sociologia, mais preocupada em construir modelos ou com a análise quantitativa e gráfica das redes.
Françoise Thébaud, Université d’Avignon

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2020-11 · Item · 2020-11-27
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Saragiotto, Maira Fernanda dos Santos (2020). Maria Lamas e As Mulheres do Seu País: Construção de narrativas através de olhar de mulher, jornalista e intelectual [Tese de Mestrado em História e Património - Ramo Estudos Locais e Regionais - Construção de Memórias], Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Repositório do Iscte. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/131859/2/440021.1.pdf

Esta dissertação presente analisar as circunstâncias do desenvolvimento e publicação da obra As Mulheres do Meu País, escrita pela jornalista portuguesa, Maria Lamas, entre
os anos de 1948 e 1950. Trabalho publicado inicialmente em fascículos e que em 2002 ganhou uma nova edição pela editora Editorial Caminho. A obra surgiu tanto como denúncia das políticas impostas às mulheres durante Estado Novo (1933-1974), quanto para identificar e registar quem eram as trabalhadoras portuguesas: camponesas,
mulheres do mar, operárias, trabalhadoras domésticas e outras profissionais. O presente trabalho analisa os contextos em que se produziu essa publicação, o percurso
de Maria Lamas na sua preparação e explora o seu conteúdo. Procurou-se detetar o olhar comprometido e atento da autora à diversidade das mulheres do seu País, às
relações e condições de trabalho. Anotaram-se as condicionantes de construção de um repositório de informação, raramente explorado,assim como as variáveis observadas na construção de identidades plurais das mulheres deste País.

Les Féminismes: livro
PT/AHS-ICS/DIV-02B-2024-03 · Item · 2024
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Les Féminismes:Une histoire mondiale 19e–20e siècles, editado por Yannick Ripa Françoise Thébaud, pela Textuel, 2024.

reúne contributos de mais de 30 autores.
Inserida no capítulo “Le Féminisme s’organise à l’échelle nationale et internationale, 1870-1920, a vinheta dedicada a Adelaide Cabete (1867-1935), inclui duas fontes salvaguardadas pelo AHS. Uma é a reprodução de um postal produzido pelo Conselho Nacional das Mulheres portuguesas, retratando em 1928 este colectivo, e que nos últimos anos tem sido a imagem de fundo do catálogo digital do AHS (ver Mensário #1). A outra é um retrato inédito desta republicana médica ginecologista, proveniente do Espólio PQ. A vinheta é assinada por Anne Cova

PT/AHS-ICS/DIV-02B-2023-09 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Jornalistas em Greve: Imprensa e Sindicalismo na I República
José Nuno Matos
Editado pela Imprensa de Ciências Sociais

A 18 de janeiro de 1921, tipógrafos, distribuidores e jornalistas de Lisboa iniciaram uma greve que se prolongaria ao longo de vários meses e seria responsável pela paralisação da produção e distribuição de uma grande parte dos jornais da capital. Num contexto marcado por duros embates entre sindicatos, patronato e governos, esta greve adquiriu uma particular relevância não só pela sua longevidade, mas por ter originado um conjunto de publicações afetas a ambos os lados da contenda e por ter constituído o que o tipógrafo e sindicalista Alexandre Vieira classificou de «batismo de fogo» dos jornalistas. A partir da análise deste acontecimento, este livro propõe uma reflexão aprofundada sobre a condição económica, social e política de quem dedica a sua vida ao exercício do jornalismo.

PT/AHS-ICS/DIV-06Cu-2024-10 · Item · 2024
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

O "Congresso Internacional A Imprensa de Exílio(s)", organizado pelo Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP), estimulou o AHS, o Centro de Documentação 25 de Abril e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, a trabalharam conjuntamente para levantar imprensa dedicada ao tema nos três arquivos, bem como sinalizar o seu tipo de acesso, livre ou por consulta presencial. Resultou em disponibilizar ao público o ficheiro "Imprensa de Exílio e Emigração (oposição à ditadura, 1926-1974)", uma primeira lista Excel de fontes de imprensa sobre a história das diversas correntes políticas da oposição à Ditadura Militar e ao Estado Novo que se organizaram no exílio, assim como sobre a história dos movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas e organizações unitárias anticoloniais, cujos secretariados gerais e representações se estabeleceram também no exílio. Na perspectiva dos recursos das instituições de memória envolvidas neste projeto, a lista permite entender em que medida os 3 acervos se completam virtualmente, facilitando uma gestão articulada das políticas futuras de digitalização. Permitiu, ainda, propor uma reflexão em torno de modelos de harmonização da metainformação gerada por cada uma das instituições, para o caso da imprensa periódica. Neste trabalho foram identificados cerca de 200 títulos de imprensa deste tema partilhados pelas 3 instituições.

Com base nesse levantamento, o AHS consolidou no seu catálogo digital o assunto Imprensa em Exílio, para refletir as publicações que dispõe, que inclui oposição portuguesa e movimentos de libertação no exílio.

PT/AHS-ICS/DIV-02B-2024-06 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Monografia de Simone Tulumello, pela Tigre de Papel, 2023.

Este livro volta ao campo da habitação em Portugal para ir além da “crise” que o atravessa: problematiza a própria ideia de “crise” ao mesmo tempo que traça caminhos possíveis para a ultrapassar. Este livro debate, através das políticas públicas, a centralidade do Estado na determinação do acesso à habitação; e o conflito que tem historicamente determinado o equilíbrio de forças entre o direito à habitação e a utilização da habitação enquanto instrumento de lucro e especulação. Este livro volta à história da habitação – das suas políticas, conflitos e direitos – nos 48 anos de democracia para perceber como chegámos aqui. E abre no espaço, com exemplos de outros países, e no tempo, com uma reflexão sobre o Período Revolucionário em Curso, para pensar como podemos sair da “crise” da habitação.

Há Sempre Alguém que diz não: exposição temporária
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2023-002 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Exposição "Há Sempre Alguém que DIz Não! A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)," Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 15 de dezembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024.

Documentos: Cerca de 30 dezenas de jornais de liceus da grande Lisboa, publicados entre 1970 e 1974.

"A Torre do Tombo acolhe a exposição 'Há sempre alguém que diz não! – A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)', concebida para dar a conhecer aos mais novos, nascidos antes e depois da democracia, como os jovens entre os 13 e os 17 anos abraçaram a oposição à ditadura.

Pretende-se demonstrar como sentiram o imperativo de contestar as diversas condicionantes da ditadura nas suas vidas: nos estudos, no acesso à cultura, no simples convívio, bem como no seu direito a viver em paz e não ter de fazer uma guerra em África a cuja finalidade não aderiram."

Diários António de Castro e Silva
PT/AHS-ICS/ACS · Fundo · 1915-1957

A coleção contém cinco diários escritos por António de Castro e Silva e um conjunto de folhas não datadas que abrangem a primeira metade do século XX. Esta documentação destaca-se pelos registos que fez da sua participação nas campanhas do sul de Angola durante a I Guerra Mundial (1915) e na Guerra Civil de Espanha (1938). Para além disso, permitem acompanhar o seu percurso na polícia política do Estado Novo (primeiro na Polícia Internacional Portuguesa e, posteriormente, Polícia de Vigilância e Defesa do Estado e Polícia Internacional e de Defesa do Estado) enquanto inspetor-adjunto e, durante alguns anos, oficial responsável pela segurança de António de Oliveira Salazar.

Silva, António de Castro e