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PT/AHS-ICS/DIV-02B-2017-12 · Item · 2017-12
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Oliveira, Elisabete (2017). "A Escola Superior de Belas Artes de Lisboa na década de 1960 – acção dos tempos do figurativismo naturalista à liberdade e pluralismo estético" in Convocarte - Revista de Ciências da Arte, nº5, pp. 307-340.
Dez. 2017; https://repositorio.ul.pt/handle/10451/47186

Questionamo-nos: I) Como se pode partir duma ditadura e academismo e ser actor da transformação para a democracia e o pluralismo estético? II) Os actores dessa mudança serão activistas (Actv) ou artivistas (Artv)? O período de ‘60–’65 na ESBAL pareceu-nos um campo de análise privilegiado, insuficientemente estudado, formando actores de uma mudança referencial: atravessando constrangimentos como as lutas estudantis e colonial e a emigração, terão mudado a consciencialização-acção no Ensino Artístico e o sentido sócio-cultural dos posicionamentos/obras individuais e colectivos - em nossa hipótese, do figurativismo naturalista para o pluralismo estético internacional; e activaram dinâmicas sócio-culturais, como na Educação.
Objectivos gerais: Investigar como se pode chegar à criação livre, estético-eco-sociologicamente actuante, partindo dum contexto repressivo; se será legítimo designá-la de actv/artv; e assim, aprofundar a compreensão da complexidade da arte/cultura contemporânea.

PT/AHS-ICS/DIV-06CExp-04 · Subsérie · 2024-05-22 - 2024-09-30
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Reúne materiais gerados pela Exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 22 de maio de 2024 a 30 de Setembro de 2024; Curadoria: Inês Ponte, Annarita Gori, João Pedro Santos, AHS/ICS-ULisboa

"Através de autocolantes que fazem parte do acervo do Arquivo de História Social do ICS-ULisboa, esta exposição evoca os valores fundamentais de Abril: a Paz, o Pão, a Habitação, a Saúde e a Educação, como expressa a canção “Liberdade” escrita por Sérgio Godinho, há 50 anos. Quantos destes valores parecem hoje estar ainda por cumprir? Em jeito de balanço sobre os desafios que ainda se colocam aos valores de Abril, a exposição dialoga também com recursos visuais contemporâneos. Apropriando-nos dos autocolantes, na época um meio de divulgação comum, esta exposição sobre a intemporalidade dos valores de Abril é também uma forma de celebrarmos a expressão popular.
“A Paz, o Pão, Habitação…”: valores de abril em autocolantes tem por base a coleção de autocolantes proveniente de António Costa Pinto, investigador do ICS-ULisboa".

A Urgência da Palavra Impressa: livro
PT/AHS-ICS/DIV-02B-2023-06 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

A Urgência da Palavra Impressa. A imprensa dos «intrépidos adolescentes» contra a ditadura (1970-1974)
Jorge Ramos do Ó, Rui M. Gomes
Tigre de Papel

Nos liceus, os números dos matriculados não enganam quanto ao caráter elitista da sua frequência. Em 1970 estavam matriculados 14 870 alunos e, embora em 1973 se confirmasse um acentuado crescimento de 50%, apenas 22 994 alunos frequentavam esta fileira do ensino secundário. Trata-se do maior aumento do contingente liceal durante o Estado Novo, facto a que não são alheios quer a recomposição do tecido económico e social da ditadura quer o crescimento das aspirações sociais e educativas de setores mais alargados da população.

As novas aspirações sociais têm repercussões visíveis e invisíveis, que se multiplicam em surdina, lentamente, ou que se apresentam de modo urgente e ruidoso. Os adultos destes grupos sociais aproveitaram a situação tornando-se notados pelos novos comportamentos de consumo e pela pressão ansiosa sobre o percurso escolar da descendência, mas alguns dos filhos adolescentes optaram por fazer um caminho mais rápido e concluíram muito cedo que a nova vida podia ser acelerada se tomassem a palavra e rompessem com as amarras institucionais da ditadura.

Criar uma nova esfera pública em que pudessem expressar a sua autonomia passa a constituir um programa. Uma parte da construção dessa nova esfera pública foi feita por meio de instrumentos que hoje são parte dos adquiridos pela geração que nasceu depois do 25 de Abril: a liberdade de falar, de escrever, de produzir e difundir informação a partir do livre arbítrio individual e da organização e cooperação em grupo. Para os que hoje participam diariamente nas redes sociais e conhecem a imprensa livre é difícil perceber esta história feita de algum arrojo, porque envolvia a perseguição de um estado policial. Porém, nos primeiros anos da década de 1970, estes meios não existiam; pior, a imprensa livre não existia e quem a quisesse construir teria de se dispor a desafiar os instrumentos de controlo, vigilância e repressão da ditadura. Foi neste contexto que se construiu a aventura da imprensa estudantil do ensino secundário no período terminal da ditadura. É dessa história que são feitas as páginas deste livro.

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2023-05 · Item · 2023-05
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Ralão, Joana Cardoso da Costa (2023). As mulheres no movimento estudantil da década de 70 [Tese de mestrado em História Contemporânea], NOVA FCSH.
Repositório da NOVA FCSH. https://run.unl.pt/handle/10362/160432

O movimento estudantil de inícios da década de 70 contou com a participação de várias mulheres que se empenharam ativamente na alteração da situação política,
económica e social do país, numa altura em que a adoção de atitudes, comportamentos e práticas de contestação ao regime acarretavam consequências graves e implicavam grandes sacrifícios dos seus participantes. Partindo da recolha e análise de doze testemunhos inéditos, a presente dissertação de mestrado procura estudar a presença e participação das mulheres no movimento estudantil lisboeta de inícios da década de 70 em duas Faculdades da Universidade de Lisboa: a Faculdade de Direito e a Faculdade de Ciências. Particular atenção será dada às trajetórias de vida destas mulheres e aos processos de consciencialização política e social, politização, envolvimento político e, num último momento, de desmobilização. Veremos como foi no terreno estudantil ou a partir deste que estas mulheres desenvolveram a sua atividade política e social, mobilizando-se para as mais diversas causas e lutas: pela democratização do ensino, pelo fim de um regime autoritário, pela liberdade, e pelo fim da guerra colonial. As estudantes intervinham de diferentes formas no movimento estudantil e o seu percurso no ativismo era feito de forma gradual e cumulativa. Estas podiam integrar órgãos legais (como as delegações de curso e as Associações de Estudantes), estruturas semiclandestinas (cooperativas e comissões) e organizações clandestinas, de cariz político. Estas mulheres não escaparam à atitude repressiva que o regime lançava a todos aqueles que o ameaçavam e, por isso, o seu envolvimento na mobilização estudantil teve consequências graves nas suas trajetórias e percursos de vida (tanto a nível pessoal, académico e profissional).
Resgatando as suas memórias e dando visibilidade à sua participação na vida social e política do país, este estudo procura, acima de tudo, integrar estas mulheres no
espaço público e na memória coletiva do movimento estudantil.

Congresso Imprensa de Exílio
PT/AHS-ICS/DIV-06Cu-2024-10B · 2024-05-22 - 2024-10-11
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Congresso A Imprensa de Exílio(S): catalogação colectiva
O AHS juntou-se ao Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP) na Comissão Organizadora do seu 1º Congresso Internacional em Coimbra sobre A Imprensa de Exílio(s), previsto para 10 e 11 de outubro de 2024. Através do GIEIPC-IP temos nos últimos meses trabalhado
conjuntamente com o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e com a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, para levantar documentação periódica de imprensa em exílio nos três arquivos. Para além desse levantamento, o AHS está a consolidar no seu catálogo digital o assunto Imprensa em Exílio.

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2009 · Item · 2009
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Accornero, Guya, 2009, Efervescência estudantil:estudantes, acção contenciosa e processo político no final do Estado Novo (1956-1974), Doutoramento, ICS-ULisboa, Universidade de Lisboa, https://repositorio.ul.pt/handle/10451/321

O movimento estudantil, um dos mais activos contra o Estado Novo nas suas últimas décadas, intensificou-se a partir de 1956, quando os estudantes conseguiram bloquear a tentativa do Governo de pôr as associações académicas sob o seu controlo. Isso coincidiu com uma conjuntura internacional que provocou profundas consequências na política contenciosa. O XXº Congresso do PCUS, com as consequentes crises nos países satélites da União Soviética e com a eclosão do conflito com a China, e o Civil Rights Movements nos Estados Unidos, foram os elementos mais salientes. A nível interno, os seus efeitos foram amplificados pela campanha eleitoral do General Humberto Delgado em 1958 e pelo início da guerra colonial em 1961. Estes factores contribuíram para a emergência em Portugal de um amplo ciclo de protesto, que concorreu para a politização do sector estudantil e na sua fase final, caracterizada por uma forte repressão, para a radicalização da oposição política, com o aparecimento das primeiras formações maoístas. Em 1967 inícia-se um segundo ciclo de protesto, cuja trajectória difusa motiva a definição de conflitualidade permanente , impulsionado pela descompressão política iniciada por Marcelo Caetano em 1968 e pela contestação estudantil que, sobretudo com o Maio de 68 , estava a eclodir em toda Europa. As últimas fases da luta contra o regime foi dominada pelo issue da guerra colonial e por um forte movimento de resistência à incorporação militar. A mobilização e politização estudantil, por seu lado, estendeu-se através um mecanismo de difusão a variados sectores sociais, como o das Forças Armadas, e contribuiu para criar as condições para a mobilização que caracterizou a primeira fase da transição portuguesa, aberta pela Revolução de 25 de Abril 1974. Este ciclo de protesto confluirá portanto no chamado Processo Revolucionário em Curso (PREC), começando a refluir só depois das eleições de 25 de Abril 1975.
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2024-001 · Item · 2024-04-04 - 2024-04-30
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Exposição "Estudantes de Abril"; Átrio do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, org. jornal Diferencial.
Texto de apresentação:
"Para celebrar os 50 anos do 25 de abril, o Diferencial apresenta a exposição “Estudantes de Abril”, que contará a história do movimento estudantil, desde o século XIX até ao século XXI, com grande enfoque na luta durante o Estado Novo. A inauguração dar-se-á no dia 4 de abril, pelas 17h00, num local a anunciar ainda. A exposição terá lugar no átrio do Pavilhão de Civil, durante todo o mês de abril."

PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2022-02 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Exposição temporária "Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril”, coord. Álvaro Garrido.
Documentos:
JL-ME-CCUL-099 - Programação Cine Clube Universitário de Lisboa (1966)
JL-ME-SEEPE-010 - 2nd Conference of Portuguese Students (1967)
JL-ME-SEEPE-099 - Dossier com documentos sobre Eduardo Cruzeiro
JL-ME-AADL-52 - Boletim de Direito n. 2. (1965)

Há Sempre Alguém que diz não: exposição temporária
PT/AHS-ICS/DIV-07EMP-2023-002 · Item · 2023
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Exposição "Há Sempre Alguém que DIz Não! A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)," Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 15 de dezembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024.

Documentos: Cerca de 30 dezenas de jornais de liceus da grande Lisboa, publicados entre 1970 e 1974.

"A Torre do Tombo acolhe a exposição 'Há sempre alguém que diz não! – A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)', concebida para dar a conhecer aos mais novos, nascidos antes e depois da democracia, como os jovens entre os 13 e os 17 anos abraçaram a oposição à ditadura.

Pretende-se demonstrar como sentiram o imperativo de contestar as diversas condicionantes da ditadura nas suas vidas: nos estudos, no acesso à cultura, no simples convívio, bem como no seu direito a viver em paz e não ter de fazer uma guerra em África a cuja finalidade não aderiram."

Mensário II, n. 7 :: jan24 :: Feminismo e Eugenia
PT/AHS-ICS/DIV-05M-007 · Item · 2024-01
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Divulgação sobre duas brochuras do Espólio de Pinto Quartin, que articulam Feminismo e Eugenia, por Ricardo Gomes Moreira, estudante de doutoramento em Antropologia no ICS-ULisboa. Inclui também secção sobre recente disponibilização da Coleção da Associação Tchiweka de Documentação (ofertada em junho de 2023); sobre um documento do Espólio de Pinto Quartin, escolha do arquivista do AHS, João Pedro Santos, e sobre a Exposição temporária "Há sempre alguém que diz não".

PT/AHS-ICS/DIV-05M-008 · Item · 2024-04
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Número especial 50 anos do 25 abril, com destaque para documentação com acesso digital recente: Luta Popular (jornal do MRPP, 1971) da coleção José Laranjo, com presença na exposição de longa duração do Museu Nacional Resistência e Liberdade, no Forte de Peniche; Binómio (jornal da AEIST, 1964-1987) que se encontra nos fundos José Barreto, José Laranjo, Maria Teresa Reis e Vítor Matias Ferreira, presente na exposição temporária "Estudantes de Abril", organizada pelo jornal Diferencial (AEIST).
Inclui ainda a escolha do arquivista, com foco na visibilidade de Catarina Eufémia através da música de Intervenção; as exposições "Há Sempre Alguém que Diz Não" (Câmara Municipal de Grândola) e "Estudantes de Abril" (Jornal Diferencial, AEIST), a decorrer em abril de 2024 e a exposição “A Paz, o Pão, Habitação…”: Valores de Abril em Autocolantes (Arquivo de História Social/ICS) a decorrer entre maio e setembro de 2024. Conta, também, com uma chamada para trabalhos para o Congresso "A Imprensa de Exílio(s)".

Este número do Mensário divulga ainda o Fundo Manuel António Bôto, com o contributo de Patrick Figueiredo, estudante de doutoramento em História no PIUDHIST. O autor foca-se no diário "Memórias da Guerra Civil de Espanha", fotocópia de um texto datilografado em São Paulo, entre 1960 e 1966, pelo ex-militante anarco-sindicalista e ex-agente secreto da república espanhola. Inclui também a divulgação das novidades no catálogo do AHS, com texto da autoria do antropólogo João Pina-Cabral intitulado "Núcleo Euroasiáticos em Macau: recolhas de campo de João Pina-Cabral (1989-91)".

Newsletter #16 fevereiro 2021
PT/AHS-ICS/DIV-04-16 · Item · 2021-02
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

texto de divulgação do acervo do AHS, sobre a Mensagem,órgão da Casa dos Estudantes do Império, número saido em 07-1964, por Joana Bénard da Costa, revisão de Rita Almeida de Carvalho.

Newsletter #31 junho 2022
PT/AHS-ICS/DIV-04-31 · Item · 2022-06
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

texto de divulgação do acervo do AHS, sobre a segunda conferência de estudantes portugueses no estrangeiro, julho de 1967, por Joana Bénard da Costa, revisão de Rita Almeida de Carvalho.

Joana Bénard da Costa
PT/AHS-ICS/DIV-02C-2013 · Item · 2013
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

O artista enquanto aluno:ensino artístico, práticas culturais e concepções de si na imprensa académica da Universidade de Lisboa:1878-2007
Cabeleira, Helena
Tese de doutoramento, Educação (História da Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2013

O artista enquanto aluno: ensino artístico, práticas culturais e concepções de si é um texto que pretende dar conta dos resultados de uma investigação histórica centrada num trabalho de inventariação, digitalização e análise sistemática de um conjunto de publicações periódicas produzidas por alunos da Universidade de Lisboa. O processo de constituição e análise do Arquivo Digital/Catálogo Visual da Imprensa Estudantil de Lisboa (1878-2007), desenvolveu-se em torno de uma hipótese central: a possibilidade de identificar e mapear um conjunto de temas e problemas que, desde final do século XIX, foram emergindo no discurso estudantil, e configurando concepções de educação e auto-educação (formal e informal) centrados na figura do artista e do estudante universitário. Como fonte e objecto de investigação, a imprensa estudantil constitui um território privilegiado para averiguar as condições históricas de emergência de certas concepções psico-pedagógicas sobre as artes, e de todo um imaginário social a partir do qual se estabeleceram as bases de sustentação das nossas presentes convicções sobre o que é um artista, e sobre qual tem sido o papel da escola na produção desse modo de ser e de viver. O que aqui se apresenta como resultado do processo de investigação em torno da imprensa e do movimento estudantil de Lisboa, é uma história das técnicas pedagógicas, das linguagens artísticas, e das tecnologias de informação e comunicação, mediante as quais o aluno moderno se objectivou e converteu numa realidade. Partindo de uma análise textual e iconográfica dos conteúdos da imprensa estudantil, defenderei que foi através da progressiva socialização das técnicas de representação e expressão literário-artística – a escrita e o desenho –, que a instituição escolar moderna universalizou os mecanismos de distinção social e pessoal sobre os quais se fundaram os nossos mitos democráticos sobre a educação, a arte e a cultura.