Número único comemorativo da festa de fim de século; Redigido e ilustrado por estudantes de medicina
Existências: Ano I, 2ª Serie, Nº 1 - Nº 10 (1942)
Serrão, Joel.Publicação mensal das alunas do Colégio de Santa Cruz.
Revista ilustrada sob a direcção de Leonardo Coimbra, Jaime Cortesão e Álvaro Pinto
A revista Nova Silva deu expressão à tendência libertária e anticlerical do grupo de jovens estudantes republicanos e livre-pensadores que esteve na origem da Renascença Portuguesa. Nova Silva adoptou como lema libertas. Livre de preconceitos, apartidária e independente de escolas e programas, procurou encontrar na liberdade o fundamento do bem e da justiça humanas. O mensário acompanhou a crise académica e incitou à greve geral académica de 1907. Com o mesmo empenho anunciou e divulgou os preparativos para a formação de uma escola livre em Coimbra, que não chegou a concretizar-se, mas que já prenunciava os projectos de educação popular, tão caros ao futuro movimento da Renascença.
Revista ilustrada (Fevereiro-Abril de 1907), sediada no Porto, apenas publicou cinco números. Teve como fundadores e directores Jaime Cortesão, Álvaro Pinto, Leonardo Coimbra e Cláudio Basto. Este último abandonou a direcção no final do n.º 3, afirmando ter-se desvinculado daquela responsabilidade no n.º 2. Com Cláudio Basto saiu também o editor, Amadeu da Assunção, ambos futuros médicos. O editor a partir do n.º 3, Carlos Gonçalves, era um publicista republicano que continuou nos anos seguintes a participar em projectos editoriais, quer com Jaime Cortesão quer com Álvaro Pinto. A paginação a duas colunas manteve-se ao longo da publicação, assim como o recurso a ilustrações e a desenhos. Nas duas primeiras edições, o sumário dos artigos surgiu na capa e a contracapa foi ocupada por publicidade. Nos últimos três números, a revista deixou de inserir publicidade e o sumário passou para a segunda página. A capa alterou-se no n.º 3, passando a apresentar cabeçalho com a imagem forte, a vermelho e preto, de um proletário que quebrara as algemas e se apresentava portador do fogo. Nos n.ºs 1 e 2, as gravuras foram realizadas na Litografia Portuguesa e, nas edições restantes, na Oficina de Gravura Cristiano & Nunes. A produção tipográfica manteve-se na Imprensa Civilização, na Rua Passos Manuel, 215, e a sede da direcção e redacção também se conservou inalterada, na Rua de Santa Catarina, 438.
Adelaide Machado
Existências: Ano VI, Nº 46 - Nº 49, Nº 51 - Nº 52 (1912); Ano VII, Nº 9, Nº 71 (9) (19414); ano VIII, Nº 75, Nº 76, Nº 78, Nº 79, Nº 80 (1915); Ano IX, Nº 81 (2), Nº 82 (2) (1915-1916); Ano X, Nº 83 (1), Nº 84 (2), Nº 85 (3) (1917)
Associação Escolar Liceu Pedro NunesExistências: Nº 5