Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1918 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
1 brochura; papel
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
A Associação de Classe dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa, criada por alvará do rei D. Carlos, em 24 de Abril de 1905, na sequência de uma greve do pessoal gráfico desde 14 de Julho de 1904 em defesa dos interesses dos profissionais da Imprensa. Eram considerados os redactores, repórteres, informadores, fotógrafos e desenhadores que trabalhassem na imprensa diária, e como tal auferissem todos ou uma parte dos seus proventos; mas também os revisores, com mais de dois anos de actividade.
Os primeiros corpos gerentes foram eleitos em assembleias gerais realizadas a 15 de Maio e 15 de Junho de 1905, e empossados a 21 de Junho numa loja da Rua da Rosa, sede do Corpo de Salvados. Presidiam, à Direcção, António José Guedes, e à Assembleia Geral, Luis Galhardo. Ficando a funcionar, provisóriamente, na Rua do Diário de Notícias, 45, a Associação inaugurou em 21 de Janeiro de 1906, um domingo, a sua sede própria, na Rua das Gáveas, 55, na oportunidade de uma assembleia geral convocada para protestar contra o procedimento do Governo em relação à Imprensa e eleger novos órgãos sociais.
À Direcção eleita, presidida por Luís Galhardo (à Assembleia Geral presidia Eduardo Coelho, filho do fundador do «Diário de Notícias» e, ao tempo, secretário da Redacção do jornal) conferiu a assembleia «plenos poderes para tratar das medidas que forem necessárias para obviar a todas as perseguições que recaem, ou venham a recair, sobre a Imprensa, tolhendo a sua liberdade de acção legal».
A Associação dos Trabalhadores da Imprensa integrava um Cofre de Beneficência e Pensões, sua estrutura principal, que concedia benefícios materiais na doença e no desemprego, e pensões a viuvas e órfãos dos jornalistas associados. A favor do Cofre, angariando receitas suplementares, imprescindíveis pela insuficiência das quotizações dos associados, realizavam-se saraus artísticos, o primeiro dos quais (1906) no Teatro Avenida, saraus ginásticos no Coliseu e iniciativas de vária natureza, como exposições de flores, e quermesses e tômbolas em barracas de feira, superiormente autorizadas.
As iniciativas da Associação mereciam o patrocinio de figuras relevantes da época, nomeadamente o dr. Manuel d’Arriaga, que viria a ser o primeiro Presidente da República, e por essa acção foi proclamado Sócio de Mérito.
No ano de 1924, a partir de finais de Agosto, sucederam-se os acontecimentos que conduziriam, por um lado, à autonomia das duas vertentes da Associação, por outro, ao reconhecimento da classe, com a emissão da primeira Carteira de Identidade de Profissional da Imprensa.
Entidade detentora
História do arquivo
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Instrumentos de descrição
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Existência e localização de cópias
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Nota
Gerência de 1916, 1917.