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            19 Pessoas, Entidades resultados para SOCIEDADE

            Alma Feminina
            PT/AHS-ICS/AFeminina · Pessoa coletiva · 1917-1946

            Boletim oficial do Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas. Mensal. A partir de 1922, passa a designar-se Alma Feminina: orgão do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.
            Directoras: Ano I, Nº 1 (1917) ao Ano X(XII), Nº 5 (1929): Adelaide Cabete;
            Ano X(XII), Nº 6 (1929): Elina Guimarães;
            Ano XVII, Nº 1-2 (1931): Noémia Netto Faria;
            Ano XX, Nº 1-2 (1935) até ao último número: Sarah Beirão.

            Adelaide Cadete deixa a direcção da revista quando vai para Angola; Elina Guimarães assume assim, a partir do número de setembro/outubro de 1929, ano XV, n. 5, a direcção da revista (editorial desse número).

            Cabete, Adelaide.
            PT/AHS-ICS/AdCabete · Pessoa singular · 1867 - 1935

            Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabette (Alcáçova, Elvas, 25 de janeiro de 1867 — Lisboa, 14 de setembro de 1935), mais conhecida como Adelaide Cabete (na atual ortografia), foi uma das principais feministas portuguesas do século XX. Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, autora, benemérita, pacifista, abolicionista, defensora dos animais e humanista.[1]

            Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto (licença de maternidade) e em 1912 reivindicou também publicamente o direito ao voto feminino, sendo-lhe apenas concedido em 1933, tornando-se na primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, sob a nova lei eleitoral da Constituição Portuguesa de 1933.[2]

            [1] Serrão, Joel (1975). Dicionário de história de Portugal. [S.l.]: Iniciativas Editoriais

            Representou as mulheres portuguesas em congressos internacionais, nomeadamente no Congresso Internacional Feminista realizado em Roma, em 1923 e no Congresso Feminista de Washington em 1925


            "Nascida em Elvas, Adelaide Cabete tornou-se uma das primeiras mulheres portuguesas com um curso superior. Realizou estudos de Medicina, tendo concluÍdo a formatura com uma tese sobre "A protecção às mulheres grávidas pobres, como meio de promover o desenvolvimento fisico das novas geraçÕes" (1900). Activista republicana e membro da Maçonaria, foi sócia fundadora da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (1909) e participou no 5 de Outubro, preparando as bandeiras republicanas que vieram a ser usadas na revolta. Em 1913 participou no Congresso Internacional de Gand com uma tese sobre o "ensino doméstico em Portugal" na qual se opunha ao uso dos véus, plumas, espartilhos e saltos altos pelas mulheres, por razÕes de saúde. Um ano depois participa na fundação do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e desenvolve uma considerável actividade feminista. Em 1923 representa o governo português no Congresso Internacional Feminista de Roma, sendo a primeira mulher a deter tal representação, que se renovara nos congressos seguintes. No âmbito da sua actividade feminista criou as Ligas da Bondade , dirigiu a revista Alma Feminina e escreveu vários opúsculos sobre temas como a educação, a protecção da mulher grávida, a prostituição, etc. Em 1929 vai viver para Angola de onde regressa em 1934, já bastante doente. Faleceu em 1935."
            José Pacheco Pereira, BEO, nº8, p. 75

            Cadernos de circunstância
            Pessoa coletiva · Novembro 1967-?

            Cadernos de circunstância era uma publicação de ciências sociais que analisava a situação política, económica e cultural em Portugal. Era editado no exílio em primeiro em Arcueil e mais tarde em Paris. Era socialista e revolucionário

            A comissão coordenadora da publicação era composta pelas seguintes pessoas, com alguma flutuação entre os números: Alfredo Margarido, Aquiles de Oliveira, Fernando C. Medeiros, João Rocha, José Porto e Manuel Villaverde Cabral, Alberto Melo, João Freire, Jorge Valadas, José Hipólito dos Santos, José Rodrigues dos Santos.

            cadernos necessarios
            Pessoa coletiva · Junho 1969 - Março 1970

            Cadernos necessarios era uma publicação socialista revolucionária que apresentava artigos críticos ao Estado Novo, sobre assuntos como colonialismo, o movimento estudantil, habitação e eleições. Também era critico da oposição do regime, tendo como seu objetivo autodescrito a apresentação dos textos dos vários autores da esquerda, sem a crença numa única verdade.

            Os números 1 ao 5, e o número extra "Textos" foram republicados em 1975 pela editora Afrontamento, edição que se encontra esgotada (https://www.edicoesafrontamento.pt/products/cadernos-necessarios-1969-1970)

            Gazeta da Semana
            Pessoa coletiva · 1976/04/01 - 1977/01/15

            GAZETA DA SEMANA, semanário, publicou-se de 1 de abril de 1976 e 3 de dezembro de 1976, totalizando 31 edições complementadas por um número especial, em 15 de janeiro de 1977, que pretendeu, sem êxito, relançar o jornal. Teve como diretor João Martins Pereira, e como último proprietário a ÁGUA MOLE – Sociedade Cooperativa para produção de actividades culturais e editoriais, SCAR. Era um jornal da esquerda revolucionaria, sem afiliação partidário.

            O novo semanário era propriedade de João Martins Pereira - secretário de Estado da Indústria e Tecnologia do IV Governo Provisório, em funções durante o “Verão Quente” de 1975 - que também era o diretor; o jornalista Jorge Almeida Fernandes assumia as funções de diretor-adjunto; a redação era constituída por jornalistas do recentemente desaparecido diário República (em 22/12/1975), e contava com a colaboração de Fernando Silva Oliveira Baptista, ministro da Agricultura do IV Governo Provisório, Valentim Alexandre, Alfredo Soveral Martins, Adelino Gomes e Joaquim Furtado, entre outros.

            Teve uma vida breve, 9 meses, e intermitente, pois conheceu duas interrupções, sempre derivadas de «dificuldades económicas», abertamente assumidas: a primeira, entre Agosto e Setembro; a segunda, e derradeira, entre Dezembro de 1976 e Janeiro de 1977. Deixou um legado de 31 números mais 1, um «Número Especial», a sua última batalha pela sobrevivência.
            -Hemeroteca Municipal de Lisboa

            Lamas, Maria.
            Pessoa singular · 1883-1993
            Lima, João Evangelista de Campos.
            PT/AHS-ICS/JECamposLima · Pessoa singular · 1877-1956

            João Evangelista de Campos Lima, ou Campos Lima como assinava, nasceu em 1877, na cidade do Porto. Ainda criança, foi levado para Barcelos e depois para Braga, onde concluiu o curso liceal. Bem jovem, fora tocado pelas injustiças sociais e percebeu a desigualdade e aos 17 anos, já em Coimbra, entra num comício de trabalhadores no bairro dos Olivais, discursando ao lado dos precursores do movimento operário em Portugal, Ernesto da Silva e Azedo Gneco. Aos 20 anos matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, de onde foi expulso em 1907, no mesmo ano em que se formara advo-gado, o que o impediu de doutorar-se. A sua expulsão decorreu da sua parti-cipação na greve académica naquele ano, contra o ditador João Franco. Um ano antes, 1906, visitando Paris, ali travou conhecimento com anarquistas como Carlos Malato, o escritor romeno Janvion, Paul Pigassou, Jean Grave. Mas o que mais o entusiasmou foi a Comuna escolar La Ruche, de Sebastião Faure. De regresso a Portugal, tentou em colaboração com Tomás da Fonseca, Lopes de Oliveira e outros. fundar uma Escola Livre de Ensino Integral. Em 1908 principiou a advogar, mas nunca aceitou uma causa onde tivesse de acusar. Só uma vez acusou um agente de polícia que assassinara um operário. Como escritor anarquista foi dos mais produtivos e dos mais modestos, e como advogado defendeu heroicamente os trabalhadores e os anarquistas presos por delitos de opinião. Para melhor semear as suas ideias, divulgar os seus pensamentos o anarquista e advogado dos trabalhadores perseguidos fundou e dirigiu a Editora Spartacus, que publicou obras de real valor, como A História do Movimento Maknovista de Pedro Archinoff em 1925. Professor em escolas industriais e, interino, num Liceu, continuou a sua vida de propagandista, sempre interessado nos problemas sociais, e combateu alguns governos republicanos, com a mesma independência com que combatera os monárquicos, embora se entendesse com os democratas, na oposição e, sobretudo, quando via a República ameaçada. Foi amigo dos presidentes Manuel de Arriaga, António José de Almeida, Bernardino Machado e Teixeira Gomes; mas nunca solicitou empregos, benesses, mercês honoríficas, recusando ser deputado, governador civil e até ministro da Justiça, depois do movimento de 19 de Outubro. Apenas consentiu em fazer parte de várias comissões de estudos, como a encarregada da reforma da lei do inquilinato e dos organizadores do Congresso Internacional do Livre Pensamento, em cujos trabalhos tomou parte. A sua actividade jornalística foi grande, colaborando em muitos jornais e revistas do país e do estrangeiro. Fundou e dirigiu a revista Cultura e foi director dos diários Boa Nova e Imprensa de Lisboa, o único jornal diário que se publicava no período da greve dos jornalistas. Trabalhou, como redactor nos jornais O Século, O Mundo, A Batalha, Pátria e Diário de Notícias e foi articulista primoroso, versando os mais diversos problemas nacionais e internacionais.

            Campos Lima faleceu a 15 de Março de 1956 com 78 anos de idade na rua Actor Taborda, 27, em Lisboa, sem ver o fim da ditadura fascista de Salazar. Ao seu enterro compareceram figuras da mais alta expressão intelectual como Julião Quintinha, Artur Inez, Manuel Alpedrinha, João Pedro dos Santos [...]
            Fontes: E. Rodrigues (1982), A Oposição Libertária em Portugal 1939-1974, Lisboa, Sementeira.

            Porto, Angélica
            Pessoa singular · 1881-1938

            "Considerada um dos pilares do associativismo feminista português das primeiras três décadas do século XX. Integra, em 1907, a comissão de senhoras que procura implementar, em Lisboa, uma Escola Maternal destinada às crianças desprotegidas entre os 3 e os 6 anos de idade. Adere à Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, milita no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e, em 1916, é iniciada na Maçonaria. Pertence às Lojas Carolina Ângelo e Humanidade, do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Mme Roland, e integra a Loja Humanidade do Direito Humano." http://silenciosememorias.blogspot.pt/2010/12/238.html [Consult.

            Vieira, Deolinda Lopes.
            PT/AHS-ICS/DLV · Pessoa singular · 1888 - 1993

            Deolinda Lopes Vieira (Santiago Maior, Beja, 8 de Julho de 1888 — São Mamede, Lisboa, 6 de Junho de 1993) foi professora primária, formada pela Escola Normal Primária de Lisboa, militante anarco-sindicalista, activista feminista.
            Foi professora na Escola-Oficina n.º 1, instituição educativa em Lisboa de influência anarquista e libertária, e no ensino oficial, nos quais se dedicou ao ensino primário e à educação infantil.
            Antes e durante a 1ª República, foi membro da Liga de Acção Educativa, e membro fundador do Concelho Nacional das Mulheres Portuguesas, bem como da maçonaria feminina em Portugal.
            Viveu no Brasil entre 1913 e 1915, acompanhando o jornalista António Pinto Quartin, exilado político pela sua militância anarquista.
            Casou em Lisboa, em 1936, com Pinto Quartin, com quem já tinha sido mãe de Orquídea Vieira Quartin, de Hélio Vieira Quartin (1916-2003) e da actriz Glicínia Quartin (1924-2006).
            [adaptado da wikipedia, ver Fonte]