área de descrição
história
Fundado em 1979 por investigadores do Gabinete de Investigações Sociais interessados em movimentos sociais, como Arquivo Histórico das Classes Trabalhadoras, transita em 1982 para a Universidade de Lisboa, sob alçada do Instituto de Ciências Sociais. Em 2016 passou a integrar o plano estratégico do ICS-ULisboa como infra-estrutura de investigação, estimulando a recente conversão da sua base de dados no software AtoM. Desde então tem vindo a expandir o seu catálogo digital com fontes de interesse para as ciências sociais e humanidades, bem como a ampliar a sua oferta de versões digitais com livre acesso de alguma documentação.
contexto cultural e geográfico
O acervo original do AHS teve um papel fundamental na emergência de uma abordagem inovadora no campo de estudos operários e sindicais num Portugal recentemente democrático, agregando fontes privadas em risco de salvaguarda para pesquisa pela comunidade científica envolvente. Desde então ampliou o seu espectro temático e hoje dá apoio decisivo a atividades de ensino, investigação e extensão na área das Ciências Sociais, oferecendo à comunidade científica, interna e externa, e ao público em geral, serviços de captação, organização, preservação e disseminação de fontes documentais, de especial difícil acesso.
Mandatos/Fontes de autoridade
estrutura administrativa
vinculação: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa).
Políticas de gestão e entrada de documentos
Recebe, após avaliação pela coordenação científica e aprovação pela Direcção do ICS-ULisboa, documentação por doação e depósito por particulares e instituições.
Prédios
Desde 2003 está no seu atual espaço, no edifício do Instituto de Ciências Sociais-ULisboa, em estreita articulação com a Biblioteca. Acervo armazenado em dois depósitos e na sala de acolhimento. Cerca de 200 metros lineares (2023).
Acervos documentais
Vocacionado para salvaguardar fontes sobre o movimento operário e sindical ausentes de arquivos públicos, ampliou nas décadas seguintes o seu espectro temático, acolhendo fundos de particulares que resguardam documentação de interesse para as ciências sociais e humanidades, incluindo doações por investigadores de diversas áreas: história, antropologia, sociologia, ciência política. Hoje o AHS tem à sua guarda fontes para o estudo do anarquismo, do corporativismo, do feminismo, do movimento estudantil, dos movimentos nacionalistas africanos, do colonialismo português, do processo revolucionário português (1974-1982), como também para história agrícola, económica, política, social, ou cultural desde finais do século XVIII português. Em 2012 o seu acervo foi estimado em 170 metros lineares.
Instrumentos de pesquisa, guias e publicações
Catálogo digital em permanente desenvolvimento. Consulte o fundo "A Divulgação do AHS" para publicações próprias sobre o seu acervo.